São Paulo, outubro de 2018 - O Instituto Mauá de Tecnologia realizou, em  26 de outubro, a 15.ª edição da Feira de Ciências do PROALFA, Projeto de Alfabetização de Jovens e Adultos. Com o tema "A Imensidão do Brasil", o evento contou com 5 estandes, cada um mostrando uma região do País, além da presença e participação dos alunos assistidos pelo projeto.

Para a professora Edilene Adell, responsável pelo PROALFA no Instituto Mauá de Tecnologia, a exposição tem sido melhor a cada ano. "É muito gratificante acompanhar o desenvolvimento contextualizado dos trabalhos, verificando o impacto do projeto no dia a dia dos participantes, dos alunos e dos orientadores. Percebemos o progresso significativo, não só na qualidade dos trabalhos, como também na integração dos alunos na Comunidade Mauá", afirma a professora.

Desenvolvido em parceria com a prefeitura de São Caetano do Sul, os trabalhos deste ano foram trabalhados de forma interdisciplinar, desenvolvendo todas as dimensões do conteúdo conceitual, procedimental, atitudinal e factual, envolvendo todas as áreas de conhecimento e proporcionando condições de descobertas sobre a cultura popular. 

Segundo Karen Roberta Silva de Araújo, coordenadora pedagógica do PROALFA, os resultados deste ano foram excelentes, já que os objetivos de alfabetizar com coerência, cidadania e, principalmente, dentro de um contexto de vida foram alcançados e superaram as expectativas. "O grupo de orientadores e estudantes da Mauá está de parabéns, porque realmente fazem a diferença para essas pessoas. Por meio de um trabalho de paciência e humanidade, tenho certeza de que estarão para sempre na memória de cada aluno que se alfabetizou e conquistou seu espaço no mundo letrado", destaca Karen.

Sobre o PROALFA

Resultado de convênio entre a Prefeitura de São Caetano do Sul e o Instituto Mauá de Tecnologia, o PROALFA foi iniciado em 1999 com o objetivo de erradicar o analfabetismo no município. O projeto conta atualmente com sete núcleos e 12 orientadores, dos quais 11 são alunos da Mauá. Há uma turma de deficientes auditivos, que conta com uma professora especialista nessa metodologia e um aluno da Mauá que, juntos, desenvolvem um trabalho diferenciado de alfabetização utilizando a Linguagem Brasileira de Sinais (Libras).

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