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O engenheiro de produção é fundamental para planejar e mitigar os custos nas refinarias de petróleo

Em tempos de preços nas alturas, é de extrema importância evitar desperdícios na produção de combustível e derivados

São Paulo, maio de 2022 – Há meses, o alto preço dos combustíveis é assunto em todos os segmentos da sociedade, e faz parte dos noticiários diariamente. Reduzir o preço dos combustíveis é, portanto, uma luta travada por todos. Por isso, todas as etapas da cadeia produtiva dos combustíveis devem ser rigorosas para se economizar cada centavo, o que faz o papel do engenheiro de produção ser imprescindível nas refinarias de petróleo.

Os processos físicos e químicos mais usados para o tratamento de refino do petróleo são a destilação fracionada, a destilação a vácuo, o craqueamento térmico e a reforma catalítica. Como são processos físico-químicos em que se usam fornos, caldeiras e torres de destilação, o papel do engenheiro de produção se mostra mais saliente, quando há o desenvolvimento da planta, para dimensionar máquinas e equipamentos e se obter um fluxo regular entre as diferentes etapas do processo de produção.

“Nesse cenário, a participação do engenheiro de produção dá-se em dois momentos: num primeiro momento, a elaboração do projeto industrial da refinaria, com o dimensionamento de máquinas e equipamentos para processamento, movimentação e transporte e o estudo de todo o fluxo de materiais e pessoas na refinaria,  para se obter o menor custo de movimentação de material (CMM) possível na planta.

Num segundo momento, o engenheiro pode atuar como um controlador dos parâmetros do processo, ou seja, colhe informações, para transformá-las em dados de apoio à tomada de decisão gerencial, além de antecipar falhas e garantir a operação saudável e planejada da planta”, detalha o coordenador do curso de Engenharia de Produção do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT), professor doutor David Garcia Penof.

Reflexo no preço dos combustíveis

O comércio internacional e a flutuação da moeda, sem dúvida, são relevantes na condução do governo, com relação aos preços dos combustíveis. No entanto, quando todos os parâmetros nas refinarias estão alinhados,  para permitir a elaboração de um bom plano de manutenção e minimização de horas paradas por quebras de máquinas e equipamentos, pode haver um ganho de custos no processamento das atividades da refinaria e, em consequência, no custo final dos combustíveis e produtos derivados de petróleo.

“A redução de custos no processo de produção pode ocorrer, desde que o fluxo de materiais seja balanceado em todas as etapas,  e isso evita  haver excesso de capacidade (ociosidade) ou restrições, por falta de capacidade em algum processo mal projetado e desbalanceado. Quanto melhor for o plano de manutenção, menor será a quantidade de horas paradas das máquinas e equipamentos, em função de quebras não previstas, para manutenção corretiva, o que garante sobrevida aos recursos e uma operação sem paradas inesperadas”, conclui o professor da Mauá.

Informações para a imprensa

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