Instituição desenvolveu Balão de alta Altitude para realizar experimentos científicos na área aeroespacial e de astrobiologia
São Paulo, maio de 2018 - O Instituto Mauá de Tecnologia proporciona a seus alunos de graduação, de pós-graduação, professores pesquisadores e engenheiros do Centro de Pesquisa da Instituição a possibilidade de colaborarem lado a lado em diversos projetos desafiadores, de alto valor curricular para a Indústria de Tecnologia, como o Projeto Smart Campus (baseado no Sistema LoRa), o CubeSat (microssatélite), o Balão de Grande Altitude (HAB-IMT), a Aeronave Movida a Potência Humana (HPA-IMT) e diversos grupos de pesquisa mais avançada nas áreas de Microondas, softwares de Navegação de Satélites, Materiais etc.
Em 19 de maio ocorreu o voo experimental do Balão de Alta Altitude, batizado de HAB-Mauá, lançado do Aeroclube de Itápolis (a 400 km de São Paulo), coordenado pela ANAC e que tinha como principal objetivo realizar testes preliminares nos sistemas que farão coletas de dados científicos na área Aeroespacial e de Astrobiologia em breve. A altitude alcançada pelo balão foi aproximadamente de 30.000 m e a distância entre os pontos de lançamento e de recuperação, perto da Cidade de São Carlos, foram da ordem de 150 km.
O projeto desafiou os alunos numa experiência hands-on durante aproximadamente um ano, ajudando nos testes de materiais, execução dos códigos de controle e definição das configurações de diversos módulos do balão, além de sua operação.
O Coordenador Geral do Projeto foi o professor Gilberto Murakami, com o apoio dos professores Sergio Ribeiro Augusto, na área de Eletrônica Embarcada, Joseph Youssif Saab Junior, na área de Mecânica de voo e dispositivo de coleta de amostras atmosféricas, e da Professora Cláudia Facca, no desenvolvimento dos brasões do Projeto e das missões.
O Instituto Mauá de Tecnologia projetou e construiu para voar a bordo do HAB-IMT o dispositivo BLAST (Balloon-Launched Atmospheric Sampling Tube ou tubo de amostragem atmosférica lançado por balão) especialmente para ser empregado na obtenção de amostras de DNA presentes em grandes altitudes, no âmbito do Projeto ABEEST, e um projeto de Cooperação entre Brasil e França, do qual fazem parte, além do Instituto Mauá de Tecnologia, o Departamento de Astronomia da USP (IAG), o Instituto Oceanográfico da USP, O Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho da UFRJ (IBCCF), o Instituto Militar de Engenharia (IME, Ministério da Defesa), o Observatoire de la Côte d'Azur (OCA) e a Université de Nice-Sophia Antipolis (UNS).
Para desenvolver outros subsistemas do HAB-Mauá, os alunos foram divididos em várias equipes que tinham como principais funções: construir a caixa que abriga os instrumentos e experimentos de voo, testar e fixar os cabos de Kevlar®, especialmente trançados pela DuPont® - parceira do projeto; fixar o paraquedas na caixa com os mesmos cabos; preparar e testar os circuitos com os sensores de UVA, UVB, UVC, de pressão e temperatura; desenvolver os códigos de operação dos sistemas; encher o balão com segurança e rastrear o equipamento em voo para prever o local da recuperação dos experimentos.
Além de capacitar os alunos e professores da Mauá envolvidos na criação do Balão de Alta Altitude, o projeto gerou a integração com alunos do Ensino Médio, por meio de parcerias com colégios, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.
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