O IMT promove palestra e discussão sobre o Mercado Livre de Energia no Brasil entre especialista e estudantes.
São Paulo, maio de 2018 - O Mercado Livre de Energia é uma realidade no Brasil atual e representa uma fatia de 25% do consumo nacional (EPE, 2016). O tema será apresentado aos alunos do último ano dos cursos de Engenharia do Instituto Mauá de Tecnologia, pelo ex-aluno e atual executivo da COMERC Energia, o Eng. Rafael Grinberg Zanatta.
"A Mauá tem a preocupação de apresentar aos seus alunos temas atuais, incentivando que eles busquem mais informações e estejam por dentro do que está sendo discutido pelos profissionais do setor. O Mercado Livre de Energia vem apresentando crescimento significativo, então identificamos a importância de trazer essa discussão para a sala de aula", afirma o coordenador do curso de Engenharia Mecânica do Instituto Mauá de Tecnologia, prof. Dr. Joseph Youssif Saab Jr.
A busca pela redução de custos é o principal fator que incentivou o crescimento e trouxe maior visibilidade ao Mercado Livre de Energia, um ambiente de negócios em que vendedores e compradores negociam contratos de energia elétrica livremente, seguindo a regulamentação do setor. Migrar do mercado regulado para o livre significa deixar de pagar a tarifa de energia fixada pelo governo e passar a negociar contratos de fornecimento diretamente entre geradores, consumidores ou comercializadoras.
Além da redução de custos em longo prazo, esse mercado oferece ainda: uma previsibilidade orçamentária, protegendo os consumidores contra bandeiras tarifárias, variações e incertezas do mercado regulado; incentiva o poder de decisão e negociação; promove a sustentabilidade por meio da contratação de energia de fontes alternativas e redução de emissão de CO2.
Podem comprar energia no mercado livre empresas que tenham demanda contratada a partir de 500 kW ao mês, o equivalente a uma conta de luz no valor de aproximadamente 80 mil reais. Dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), equivalentes a 2016, mostram que o número de novas habilitações de consumidores no mercado livre de energia cresceu 569% em comparação ao ano anterior, considerando demanda contratada entre 500 kW e 3000 kW. No mesmo período, o aumento de consumidores com demanda contratada acima de 3000 kW foi de 243%.
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