São Paulo, julho de 2015 - O Instituto Mauá de Tecnologia e as Universidades de Brasília e a Federal de Santa Catarina foram contempladas para participarem do Programa Microgravidade da Agência Espacial Brasileira (AEB). Chegando ao quinto edital, o Programa tem a proposta de um dispositivo portátil que medirá os efeitos fisiológicos do espaçonauta Pedro Nehme em seu voo orbital programado para o final do ano.
O Programa Microgravidade foi criado em 1998 e tem por objetivo disponibilizar ambientes de imponderabilidade aparente, comumente chamados de microgravidade, à disposição da comunidade técnico-científica nacional, provendo meios de acesso e suporte técnico e orçamentário para a viabilização de experimentos que necessitem desses ambientes.
Cada Instituição participante trabalhará com uma Escola de Ensino Médio, tendo seus alunos envolvidos. No caso da Mauá, a escola que colaborará é a ETEC Jorge Street, cujos coordenadores são os professores Eduardo Cesar Alves Cruz e Salomão Choueri Júnior. Quem coordenará esse programa no IMT serão os professores Sérgio Ribeiro e Vanderlei C. Parro.
”A Mauá ficou responsável pelo experimento de actigrafia. Esse é um módulo com base nos dados de acelerômetro de três eixos, instalado próximo ao punho. Esse sistema tem como objetivo detectar alterações do sono e ritmo circadiano. Com o uso de um actígrafo pode-se determinar: SOL - sleep onset latency que indica quanto tempo o indivíduo demorou para dormir; TTS - tempo total de sono; WASO - wake sleep onset - tempo acordado durante o sono; EF - eficiência do sono e Nd - número de vezes que o indivíduo despertou”, explica o professor do curso de Engenharia Elétrica e um dos coordenadores do projeto Vanderlei C. Parro.
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