Evento aconteceu do dia 27 a 30 de setembro, em Florianópolis; protótipo do projeto está em funcionamento para teste no campus do IMT
São Paulo, outubro de 2023 - De 27 a 30 de setembro, em Florianópolis (SC), aconteceu o XVIII Congresso Brasileiro de Transplantes 2023, cujo objetivo foi proporcionar um momento de crescimento intelectual, interação de grupos, multidisciplinaridade e interdisciplinaridade, programações e ideias em busca de melhorias dos serviços. Na ocasião, o projeto embalagem autônoma inteligente para transporte de órgãos, tecidos humanos e vacinas, liderado pelo Instituto Mauá de Tecnologia (IMT), foi premiado como a melhor proposta para o setor.
Tudo começou numa parceria do Instituto Mauá de Tecnologia com a Escola Paulista de Enfermagem e a Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e o CETEA – Centro de Tecnologia em Embalagem para Alimentos do Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. As instituições aceitaram o desafio de desenvolver o projeto com a indústria São Rafael, para que possa proporcionar mais segurança aos processos críticos durante o transporte de órgãos, tecidos e células para transplante e insumos do sistema de saúde sensíveis à temperatura ambiente, como vacinas.
“Juntas, as instituições trabalham na pesquisa e no desenvolvimento de embalagem autônoma inteligente para cadeia fria, pois a ausência desse item num sistema logístico adequado é o principal motivo que leva a perdas superiores a 10% de órgãos para transplantes, esses que dependem de tempo de transporte, cuidados com manuseio e acondicionamento temporário adequado para a qualidade de sua integridade e para a efetivação do transplante”, diz Fernando Martins - Gerente da Divisão de Eletrônica e Telecomunicações do Centro de Pesquisas do Instituto Mauá de Tecnologia.
O engenheiro Martins reforça, ainda, que uma unidade da embalagem autônoma inteligente está em teste no Campus do Instituto Mauá de Tecnologia e, em até seis meses, deve haver produção em larga escala. “É extremamente importante para a Mauá participar desse projeto, uma vez que a instituição tem comprovada competência acadêmica de referência nacional para oferecer conhecimento e viabilizar o desenvolvimento dessas embalagens, aprimorando os protótipos já desenvolvidos de 2017 a 2019 com a empresa parceira São Rafael”, reforça.
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