Controle da inflação, estímulo do setor de serviços e da indústria, além da redução da taxa de juros, devem ser destaques nos próximos meses
São Paulo, julho de 2023 – Desde janeiro, os temas ligados à Economia estão sendo os principais desafios do novo governo, principalmente em razão da desconfiança do mercado. No entanto, as incertezas estão sendo equacionadas devido aos avanços que o País está conseguindo conquistar, tanto no controle da inflação quanto nas reformas necessárias para estimular o crescimento econômico.
Ricardo Balistiero – doutor e professor de Economia do curso de Administração do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT) – ressalta que as perspectivas para este semestre são positivas, comparadas àquelas projetadas em janeiro. “Há algumas variáveis que projetam um cenário favorável para o crescimento econômico, como a trajetória de baixa da inflação, que, possivelmente, segundo as consultorias do setor e os bancos, conseguirá ficar próxima do teto da meta estabelecida para o ano. Certamente, essa perspectiva é resultado da responsabilidade fiscal mostrada pelo atual governo, do bom relacionamento com o Congresso Nacional e da política monetária do Banco Central”, afirma.
O agronegócio, impulsionado pela safra recorde de grãos, deve ser um dos principais responsáveis pelo crescimento esperado para o Brasil neste ano. No entanto, os setores de serviços e indústria, embora ainda estejam paralisados, mostram perspectivas de crescimento para este semestre, o que pode ajudar a superar a previsão de crescimento para o ano, que pode ultrapassar o patamar de 2%, superior ao 1,5% projetado em janeiro.
“Vale destacar que a taxa de câmbio está em processo de valorização nas últimas semanas em função da forte entrada de divisas, tanto pelo lado da balança comercial, que tem se mostrado muito robusta e muito positiva, quanto pela entrada de investimentos externos. Portanto, a perspectiva é de que o dólar fique abaixo de R$ 5,00 até o fim do ano, o que vai também favorecer o controle da inflação”, diz Balistiero.
Taxa de juros
A Selic é a taxa básica de juros da Economia, que hoje está em 13,75% ao ano. A cada 45 dias, ela vira notícia no Brasil – seja por ter aumentado, diminuído ou se mantido estável após a reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom).
“Acredito que, para acelerar o crescimento econômico esperado para este semestre, o Banco Central precisa ter uma postura um pouco mais agressiva na redução de juros, pois essa medida vai ajudar o setor de crédito. O mercado espera um corte de 0,5 ponto porcentual na taxa básica de juros dos atuais 13,75% para 13,25% na próxima reunião do Copom”, conclui o economista.
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