São Paulo, agosto de 2018 - O Instituto Mauá de Tecnologia, que sempre  incentiva a participação dos seus alunos em diferentes competições acadêmicas, estimulando novas experiências e conhecimentos, conta com a equipe Enactus Mauá, que desde 2015 participa do evento nacional Enactus Brasil - ENEB, ocasião que reúne estudantes, acadêmicos, empresários, agentes do governo e líderes de organizações de todo o território nacional. Uma das competições do evento é o Campeonato Nacional, no qual aproximadamente 60 times brasileiros competem entre si, apresentando seus projetos e concorrendo a uma vaga para representar o País no Enactus World Cup.

Paralelo a essa competição, ocorre o Prêmio Universitário do Ano KPMG. Cada time pode escolher uma pessoa que se destacou ao longo do ano para concorrer. Na edição deste ano, o aluno de Engenharia Civil do Instituto Mauá de Tecnologia, Gabriel Cattaruzzi, foi o escolhido da sua equipe e venceu, após concorrer com mais de 50 pessoas.

"Ganhar o prêmio foi muito gratificante, pois ele sintetiza todo o esforço que depositei ao longo desses quase 3 anos na Enactus Mauá, trabalhando muito para o desenvolvimento das comunidades que atendemos e buscando o crescimento da nossa equipe", afirmou Gabriel. Entre os projetos apresentados pela sua equipe no Campeonato, está o desenvolvimento de uma fábrica de tijolos ecológicos, que tem o objetivo de reinserir pessoas em situação de vulnerabilidade social.

"A fábrica de tijolos ecológicos ainda não está funcionando, pois estamos numa fase do projeto de capacitação de ex-moradores de rua para o processo de produção do material. Para que possamos colocá-la em funcionamento, precisamos de um galpão que comporte a produção e esteja num zoneamento urbano adequado para a abertura de uma fábrica", comenta Cattaruzzi.

O diferencial do trabalho é a oportunidade que o projeto está dando para pessoas  marginalizadas da sociedade, oferecendo-lhes um ensinamento de caráter ecológico. O tijolo ecológico possui muitas vantagens sobre o tijolo cerâmico comum, porque não é preciso queimá-lo na fabricação, além de agilizar o tempo de obra, facilitar o nivelamento e as instalações hidráulicas e elétricas, e de não necessitar de argamassa para assentamento.

Com o prêmio, o estudante ganhou o direito de participar como observador no Enactus World Cup. "Minha expectativa é conhecer o máximo de projetos possíveis que estão acontecendo ao redor do mundo e entender as possibilidades de trazer algumas dessas ideias para o Brasil", destaca Gabriel.

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