Ex-aluno da Mauá reforça a importância da conexão entre conhecimento técnico, inovação e visão de negócios para o mercado
Marco Aurélio Gonçalves, diretor técnico da Hilti, relembra sua trajetória profissional marcada por uma formação robusta e pelo crescimento contínuo
Diretor técnico da Hilti do Brasil, Marco Aurélio Garcia Gonçalves, transformou a crise da construção civil do início dos anos 2000 em ponto de partida para uma carreira marcada por inovação e visão de negócios. Formado em Engenharia Civil pelo Instituto Mauá de Tecnologia (IMT) em 2001, na turma 36 mil, o profissional começou na área de projetos de estruturas metálicas por conta própria, passando também por projetos de fôrmas para edificações em concreto e para pontes e viadutos, migrando gradualmente para a área de negócios.
Durante sua trajetória, Marco Aurélio destaca que a versatilidade e o conhecimento amplo abriram caminho, inclusive para a área de seguros, na qual atuou como engenheiro de risco, vistoriando obras de diferentes portes para apoiar a precificação. Em 2015, ingressou na Hilti, multinacional de Tecnologia da Construção, onde teve a oportunidade, ao longo de 10 anos, de evoluir e alavancar de forma decisiva sua carreira: iniciou como supervisor do departamento interno de engenharia, passou ao cargo de desenvolvedor de negócios nos segmentos de infraestrutura e energia, assumiu a gerência de engenharia e, posteriormente, a posição de diretor técnico, função que lidera atualmente.
Formado na Mauá, Marco Aurélio Gonçalves é diretor técnico da Hilti do Brasil.Marco Gonçalves ressalta que a Mauá contribuiu com uma formação robusta que lhe abriu portas para múltiplas experiências: “Ela me proporcionou uma base sólida e, sobretudo, diferentes abordagens que abriram caminho para múltiplas vivências ao longo da carreira, permitindo que eu unisse conhecimento técnico, visão de negócios e liderança”, comenta.
Atualmente, o executivo afirma que a Engenharia Civil no Brasil vive um momento desafiador, mas repleto de possibilidades: “Apesar do crédito caro, da pressão nos custos e da escassez de mão de obra qualificada, o setor continua crescendo e se modernizando. A grande virada está na tecnologia e na sustentabilidade.”.
Ele mostra, assim, que o setor de Construção Civil passa por uma transformação e é necessário estar aberto para esse momento: “Vejo oportunidades enormes para profissionais que combinam conhecimento técnico com inovação e visão de negócios. Acredito que a formação sólida e a diversidade de experiências são essenciais para acompanhar essas mudanças”, conclui.
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