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Alunos da MAUÁ disputam APO, Concrebol e High Performance Color Concrete durante 52.º Congresso do Instituto Brasileiro de Concreto (IBRACON)

O concurso contribui para a pesquisa e o aprimoramento do concreto, além de promover reflexão sobre a segurança das estruturas

Mais uma vez os estudantes do curso de Engenharia Civil do Instituto Mauá de Tecnologia participam das competições realizadas simultaneamente ao Congresso do Instituto Brasileiro do Concreto – IBRACON. Os concursos Aparato de Proteção ao Ovo – APO, Concrebol e High PerformanceColor Concrete- HPCC, que acontecem de 13 a 17 de outubro, em Fortaleza - CE, têm como objetivo envolver os alunos em pesquisas e aprimoramentos do material “concreto”.

O concurso Aparato de Proteção ao Ovo - APO foi lançado pelo IBRACON em 1994 e visa estimular os estudantes a projetar e construir uma peça de concreto - um pórtico - que resista aos esforços provocados pelo impacto de um bloco, arremessado de alturas crescentes. Sob o pórtico é colocado um ovo (cozido) que deve ser mantido intacto até o término da prova. O objetivo é provocar nos competidores uma reflexão sobre a segurança das estruturas: o ovo representa a vida humana sob o pórtico de concreto.

Em 2004, começou a ser disputado o Concrebol. O concurso tem por objetivo incentivar os estudantes a construírem uma bola de concreto, com dimensões preestabelecidas, capaz de rolar em uma trajetória retilínea. Conforme a organização, a intenção do concurso é testar a habilidade dos competidores no desenvolvimento de um método construtivo, além da produção de concreto com parâmetros determinados.

Criado neste ano, oHigh Performance Color Concrete - HPCC propõe moldar um corpo-de-prova com concreto de alto desempenho, colorido, com dimensões preestabelecidas, que seja capaz de atingir altas resistências no ensaio da compressão axial. Esse concurso pretende testar a habilidade dos competidores na produção de concreto resistente e colorido.

Para realizar os trabalhos, as equipes aplicam a interdisciplinaridade, uma vez que, para que consigam evoluir na concepção dos protótipos, necessitam de conceitos de química, cálculo, ciência dos materiais, conhecimento de língua estrangeira e domínio sobre softwares especiais.

De acordo com a professora Cássia Silveira de Assis, coordenadora do curso de Engenharia Civil, a participação das equipes nas competições é positiva. “Acreditamos que os alunos possam obter uma boa classificação, mas é interessante lembrar que, para nós, o mais importante é a evolução de nossos estudantes. A participação dos alunos em competições como essas vai além da formação acadêmica. Eles têm acesso a cursos, resultados de pesquisas, congressos internacionais e visitas técnicas, que favorecem sua formação. Muitos representantes de empresas procuram alunos que se dedicam às atividades extracurriculares, porque sabem do comprometimento desses estudantes”, diz.

Para o professor Márcio Joaquim Estefano de Oliveira, orientador das equipes, a participação dos alunos é muito importante já que os concretos especiais utilizados para o APO, o Concrebol e o HPCC, chamados de CAD (Concreto de Alto Desempenho) e CAR (Concreto de Alta Resistência), pertencem aos chamados materiais de última geração e chegam a ser até 20 vezes mais resistentes que o concreto convencional aplicado em edifícios comuns. “O resultado é possível graças às pesquisas realizadas em todo o mundo, com o auxílio da Ciência dos Materiais e da Nanoengenharia”, explica o professor Márcio.

A equipe da Mauá que competirá no Concrebol é formada pelos alunos Fábio Shirazawa, Giulia Ribeiro Casarin, Carolina Ribeiro da Silva e Mariane Minematsu Sunao das 2.ª e 3.ª séries de Engenharia Civil. O grupo do APO é composto pelos estudantes das 3.ª e 4.ª séries de Engenharia Civil Ricardo Dorigon Martins, Juliana Paias, Mariane Minematsu Sunao, Carolina Ribeiro da Silva, Ricardo Yudi Yoshida e Dario Kobo. Na equipe do oHPCC estão Ricardo Yudi Yoshida, Carolina Ribeiro da Silva e Mariane Minematsu Sunao.

Para mais informações acesse o site do IBRACON – www.ibracon.org.br.

Sobre o Instituto Mauá de Tecnologia - IMT

O Instituto Mauá de Tecnologia - IMT é uma entidade de direito privado, sem fins lucrativos, cujo objetivo principal é promover o ensino técnico-científico, visando à formação de recursos humanos altamente qualificados, que contribuam para o desenvolvimento socioeconômico do País. Fundado em dezembro de 1961, o IMT, com campi em São Paulo e São Caetano do Sul, mantém duas unidades: Centro Universitário e Centro de Pesquisas.

O Centro Universitário oferece cursos de graduação em Administração, Design do Produto e Engenharia, além de cursos superiores de tecnologia em Gestão Ambiental e em Gestão da Tecnologia da Informação. Na pós-graduação são oferecidos cursos de aperfeiçoamento, especialização e MBA nas áreas de Administração, Gestão e Engenharia e é desenvolvido programa de mestrado em processos químicos e bioquímicos.

O Centro de Pesquisas dispõe de um quadro de técnicos e engenheiros e, há mais de 40 anos, desenvolve tecnologia para atendimento de necessidades da indústria, além de proporcionar estágios aos alunos do Centro Universitário, que assim complementam sua formação profissional.