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edição 151 - Abril de 2024

Apaixonada pela área de Alimentos e destaque no setor, engenheira formada no IMT relembra sua trajetória

Danielle Garry, primeira presidente mulher do Instituto Foodservice Brasil, destaca a importância de uma boa formação e trabalho duro para evoluir no mercado de trabalho

Daniella Garry Danielle Garry formou-se no curso de Engenharia de Alimentos do Instituto Mauá de Tecnologia em 2001Danielle Garry formou-se no curso de Engenharia de Alimentos do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT), em 2001, e é a primeira presidente mulher do Instituto Foodservice Brasil. Atuando no setor há mais de 20 anos, a profissional passou por diferentes empresas dentro da gigante multinacional Unilever e hoje atua como diretora de vendas da Puratos.

A engenheira conta que sempre teve apreço pela área de Exatas e a escolha pelo curso de sua Graduação foi acertada: “A Engenharia era minha primeira opção e Alimentos era novidade no mercado, um curso que tinha tudo para liderar o ranking das profissões do futuro. A Mauá foi uma das primeiras a oferecer esse curso, além de ser referência como uma das melhores faculdades de Engenharia do Brasil”.

Com isso, já no primeiro ano de graduação, Danielle teve a oportunidade de ingressar na Unilever, como consultora de vendas, onde conseguiu evoluir ainda mais. “Foi uma jornada empolgante e desafiadora, na qual pude aplicar meus conhecimentos na prática, compreendendo melhor as necessidades de produção em larga escala, as exigências de segurança alimentar e as tendências do mercado”, relata.

Ao longo dos anos, conquistou novos desafios e posições dentro da empresa, passando pela Nestlé e, atualmente, pela Puratos.

“Se não fosse a Mauá, eu não estaria onde estou hoje, pois, além da formação específica em Engenharia de Alimentos que as empresas pelas quais eu passei buscavam e valorizavam para os cargos, o IMT publicou a vaga em sinergia com a Unilever que me fez ingressar nesse mercado de foodservice, no qual atuo há mais de 20 anos”, diz.

“Olhando para trás, percebo quão decisiva foi aquela vaga. Ela me abriu as portas para um mundo apaixonante e cheio de oportunidades no setor que se tornou não apenas meu local de trabalho, mas também minha paixão”, completa.

E, para esse destaque em sua carreira, ela diz que a base da Engenharia a ajudou a desenvolver não só a capacidade de analisar e resolver problemas complexos, amas também habilidades com números. “Durante toda a minha carreira consegui aprimorar a capacidade de identificar questões críticas, analisando dados relevantes e propondo soluções eficientes para as empresas onde trabalhei”, afirma.

A profissional explica, ainda, que se trata de um mercado em crescimento constante e a Engenharia de Alimentos oferece perspectivas promissoras para garantir alimentos seguros e sustentáveis para a população.

“Para enfrentar os desafios atuais e futuros, a área busca constantemente inovação, sustentabilidade e acessibilidade em todas as suas práticas e tecnologias. Existe uma carência de profissionais nesse mercado. Precisamos apoiar e incentivar a formação de novos engenheiros nessa área”, ressalta.

Além disso, ela observa que as indústrias de alimentos são as principais contratantes para esse profissional, porém também é possível atuar em órgãos públicos como fiscalização e inspeção, empresas de consultoria e na venda de produtos e insumos para indústrias alimentícias.

“No mercado de fooodservice (alimentação fora do lar) é crescente a busca por engenheiros de alimentos para atuarem em restaurantes de redes de fast food, distribuidora de alimentos e bebidas. Então percebemos que é uma área em evolução contínua”, finaliza.

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