Projeto de Internacionalização on-line entre Brasil e Argentina estimula o aprendizado de Matemática no curso de Engenharia
Alunos de instituições tradicionais no ensino de Engenharia dos dois países participam do projeto, que propõe desafios de Cálculo Diferencial e Integral
Iniciativa traz aperfeiçoamento e fortalecimento do ensino e da aprendizagem de Matemática.
Os alunos do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT) estão sempre sendo estimulados e desafiados a trocarem experiências com outros países, o que fortalece os projetos e programas de internacionalização. Mesmo com o afastamento social ocasionado pela pandemia, um grupo de professores de Matemática de quatro instituições de Ensino Superior - Instituto Mauá de Tecnologia (IMT), Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Universidad Nacional de Misiones (UNaM) e Universidad Nacional del Centro de la Provincia de Buenos Aires (UNICEM) - as duas últimas sediadas na Argentina – criou o projeto AR/BR: A Internacionalização em Casa- uma possibilidade no novo normal.
A Prof.ª Dr.ª Eloiza Gomes, que leciona disciplinas da área de Matemática no Ciclo Básico da Engenharia do IMT, destaca que o projeto é direcionado aos calouros desse curso, para o aperfeiçoamento e fortalecimento do ensino e da aprendizagem de Matemática. “Realizamos atividades de forma on-line de internacionalização, nas unidades curriculares de Ciências Básicas e Matemática entre as instituições envolvidas, além de estimular a formação de engenheiros com perfil internacional, resilientes, criativos, colaborativos, com apurada consciência global, aptos a utilizarem tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC), além de participarem de cocriações em ambientes remotos”, detalha Eloiza, que representa o IMT nesse projeto.
O trabalho é realizado com 20 estudantes, cinco de cada instituição. São desenvolvidas atividades síncronas entre os alunos, sempre acompanhados de um professor argentino e um brasileiro. Os desafios propostos são vinculados a questões relativas ao Cálculo Diferencial e Integral, construídas conjuntamente pelos integrantes do projeto, nas quais grupos de estudantes – em cada um deles há pelo menos um representante de cada instituição envolvida – trabalham conjuntamente para a resolução de problemas diretamente vinculados às formas de pensar da Engenharia.
“O projeto começou em 2021. Estavam previstos cinco encontros para a primeira edição, mas, em razão do sucesso, vamos estender para sete. Devido à aceitação positiva, em breve vamos dar continuidade ao projeto, abrir novas turmas e, até mesmo, agregar outros cursos, disciplinas e instituições”, conclui Eloiza.
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