edição 1 | Abril de 2009    

Já é hora da pós-graduação?

Qual o melhor momento de investir nesse caminho e por onde seguir


Coordenador do CECEA, Prof. Assuero Escobar

Terminada a graduação, uma pergunta passa a povoar a mente de milhares de recém-formados: já é hora de fazer uma pós-graduação? E, se eu esperar um pouco mais, posso perder as boas vagas? Mas tem hora certa para se fazer uma pós? Quem atua nessa área afirma que sim. "É importante que o aluno da pós-graduação tenha uma vivência profissional antes de ingressar nesse tipo de curso", afirma o coordenador do Centro de Educação Continuada (CECEA) da Mauá, professor Assuero Escobar.

Segundo ele, é essa vivência que vai permitir ao profissional identificar suas carências, uma vez que a universidade, na graduação, fornece uma formação geral, às vezes, específica em determinadas áreas. "O indivíduo só identifica onde precisa melhorar e desenvolver novas habilidades, trabalhando. Se a pessoa já trabalha, o curso vai agregar valor, contribuir para que ele seja um profissional melhor", acredita Escobar.

É preciso considerar também a multiplicidade de carreiras que o mundo hoje oferece para cada área. Um engenheiro pode precisar, por exemplo, complementar seu conhecimento com competências em outra área para avançar em sua empresa, como marketing, gestão de projetos e outros. Saber "ler" esses sinais em sua vida profissional e, melhor, saber identificá-los no tempo certo, pode fazer toda diferença.

Decisão tomada, o candidato a uma pós-graduação precisa se perguntar: terei tempo para me dedicar ao curso? Esse autoquestionamento é essencial, explica o coordenador. "Pós-graduação não se faz por osmose. Se eu quero fazer, tenho de ter consciência de que vou precisar de tempo para estudar, dominar aquele assunto, ser parte ativa no processo. As exigências são diferentes daquelas do curso de graduação. Fazer pós-graduação só para constar no papel (currículo) é perda de tempo. Tem de buscar competência", enfatiza.

Outro ganho importante que um curso desse nível traz é a troca de experiências entre os próprios estudantes. Cada um atua em uma empresa diferente, com realidades e desafios diferentes. A convivência fortalece a rede de relacionamentos profissionais e permite que os alunos estejam sempre trocando experiências entre si. Ou seja, os alunos podem avaliar e discutir juntos as soluções e alternativas de negócios para vários perfis de empresas, produtos ou serviços.

Nessa fase, é importante verificar também a questão familiar e financeira. "Se o indivíduo for casado, por exemplo, é importante que essa decisão seja discutida a dois, porque o tempo com a família será reduzido e o investimento pode significar um adiamento de outros projetos e conquistas", lembra o professor. Porém, se o profissional está convencido de que é o momento certo e as demais questões estão resolvidas, é hora de definir a área e a instituição. Aqui, mais uma dica: antes de ingressar em um curso, pesquise, converse com quem já estudou naquela instituição, busque referências no mercado. Caso não seja possível, visite o local, converse com o coordenador do curso, assista a uma aula.

Escobar afirma que ter uma pós-graduação passou a ser fundamental para o crescimento profissional, pois, além da questão técnica, o indivíduo adquire uma visão mais abrangente, aumenta seu portfólio, faz networking. No entanto, o mais importante "é o profissional estar convencido, ter um projeto e trabalhar por ele".

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