edição 1 | Abril de 2009    

Engenharia de Produção tem alta procura no mercado

Num cenário complexo de economia e demandas globais, visão sistêmica e gestão eficiente determinam a sobrevivência de muitas organizações.


Coordenador do Curso de Engenharia de Produção Mecânica da Mauá, Antônio Carlos Dantas Cabral

Ele não projeta casas nem robôs, tampouco desenvolve novos produtos para as indústrias químicas ou de alimentos. Mas pode trabalhar em diversos segmentos da economia e, atualmente, entre as várias habilitações da engenharia, sua área está entre as de maior demanda no sistema produtivo nacional. Para o mercado, a capacidade de se adaptar para atuar em diferentes funções dentro de uma empresa é uma das principais habilidades do engenheiro de produção. Talvez isso explique a forte busca por este profissional, mesmo em momentos de crise.

 "O mercado quer um profissional que entenda o processo como um todo, que tenha uma visão global, mas que consiga particularizar esse conhecimento para a sua empresa, e isso o engenheiro de produção consegue fazer", afirma o coordenador do curso de Engenharia de Produção Mecânica da Mauá, Antônio Carlos Dantas Cabral. Ele explica que esse ramo da engenharia, na área mecânica, é hoje um dos cursos que mais cresce no País. Na Mauá, essa habilitação tem sempre muita procura.

Profissional multidisciplinar, o engenheiro de produção encontra espaço e transita, sem dificuldades, do setor operacional ao financeiro, passando pelo planejamento, entre tantos outros. É um gestor que trabalha diretamente no ambiente de produção, no qual aplica conhecimentos e habilidades científicas para solucionar problemas de produção - seja ela de bens, seja de serviços - visando à produção com qualidade, num ambiente seguro, com controle ambiental, adequado às demandas de produção. Controla desde o desenvolvimento do produto até a sua distribuição.

"Por formação, o engenheiro de produção não se prende a partes do processo ou a um produto; ele consegue ver o todo". Esse caráter multidisciplinar do curso, que permite 'passear' na cadeia produtiva, é o que o torna tão fascinante, na opinião do professor Cabral. "O engenheiro de produção consegue entender os processos, independentemente de que natureza sejam, de forma única. Encara cada processo como uma sequência de etapas e transforma determinado insumo em produto final. Ele não quer ser um especialista num produto, quer-se especializar num processo", finaliza Cabral.

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