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Histórias e Experiências
A vida acadêmica é um eterno compartilhar. Na coluna Evolução desta edição, temos alguns exemplos de como é importante a troca de experiências, idéias, histórias...
Camila, Juliana e Beatriz, alunas da 3ª série de Administração da Mauá, apresentam projeto desenvolvido para o Restaurante Colibri Self Service
Projeto Arredores amadurece e integra alunos e comunidade local
Mais sofisticado do que nas edições anteriores, o Projeto Arredores teve um significativo ganho neste ano: além de conhecer os problemas dos empresários da região, os alunos do curso de Administração da Mauá puderam atuar como consultores de fato. A apresentação dos projetos aconteceu no último 26 de setembro, no campus da Mauá em São Paulo (SP). Além dos trabalhos eleitos para ilustrar melhor a proposta do Projeto Arredores, todos os grupos tiveram a oportunidade de se reunir com os empresários participantes da atividade para apresentarem, a cada um deles, o seu plano de diagnóstico e sugestões de melhorias.
Rico em opções, o comércio local abrange lanchonetes, restaurantes, pet shops e outras atividades. “O maior desafio foi o de interagir com os empresários. Os alunos tiveram de ir em busca dos seus ‘clientes’ na região, conquistar a confiança deles para terem acesso às informações e sustentarem essa relação durante o desenvolvimento dos projetos. Isso traz maturidade para todos. Os alunos ganham em experiência e os comerciantes adquirem um conhecimento importante para melhor gerir seus negócios”, destaca a professora Iara Yamamoto, coordenadora do Projeto Arredores.
A data escolhida para a apresentação do Projeto Arredores não foi aleatória. “Foi uma forma de participarmos da campanha proposta pela ABMES (Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior), que elegeu 26 de setembro como o Dia da Responsabilidade Social do Ensino Superior Particular”, reforça a professora Iara.
Eureka: o trabalho por trás dos trabalhos
Formada em 2000 pela Escola de Engenharia Mauá, a engenheira civil Christianne Ishida nunca pensou que um dia seria a responsável pela infraestrutura do evento mais antigo da instituição. Christianne iniciou sua história na Mauá um ano antes de sua formatura, como estagiária da Gerência de Manutenção e Serviços. No ano seguinte, teve seu primeiro contato com a Eureka. “Comecei a atuar na Eureka em 2000, época em que a Mauá oferecia apenas a infraestrutura, e os alunos se organizavam para designar em qual espaço cada grupo iria ocupar. Já em 2001, a Mauá assumiu toda a organização do espaço, bem como do próprio evento”, relembra.
Hoje, em meio a uma equipe gigantesca que envolve mais de 15 departamentos internos da Mauá, 16 empresas externas, além dos diversos fornecedores de materiais, a engenheira, durante os 23 dias necessários para montagem e desmontagem, ainda consegue despender uma atenção extra para os alunos. “Nosso empenho é para atender a todos, da melhor maneira possível. Neste ano, serão apresentados 140 trabalhos, o que supera a capacidade física do espaço que temos. Nosso desafio será o de proporcionar a melhor condição possível para que todos tenham a oportunidade de participar e cada grupo terá de ter consciência e respeito pelo espaço do outro”, explica Christianne.
Mas, para quem pensa que o trabalho dessa equipe é só nesse período, está enganado. Segundo Christianne, ao término de cada evento começa o planejamento do próximo, quando são verificados quais pontos podem ser melhorados. “Em termos de Eureka, a cada ano buscamos superar-nos em termos de infraestrutura e tecnologia”, afirma. Para esta edição, por exemplo, foi desenvolvido um novo sistema de controle do fluxo de informações e documentos necessários para montagem. Por meio desse sistema, a equipe de montagem conseguiu uma participação maior dos alunos e professores envolvidos diretamente nos trabalhos de graduação.
Para a Christianne, o significado do evento vai muito além de os alunos apresentarem o que aprenderam em sala de aula. “É o fechamento com “chave de ouro” e uma oportunidade única para os alunos mostrarem tudo o que são capazes de fazer”, destaca a engenheira.
Alunos do Intercâmbio Internacional estão de volta
Mais experientes, mais entusiasmados e com muitas histórias na bagagem. Bruno dos Santos Saraiva Silva e Rafael Corsi Ferrão, ambos alunos da 3.ª série do curso de Engenharia Elétrica, voltaram ao Brasil recentemente, depois de cursarem um semestre na Irlanda, por conta do convênio que a Mauá mantém com o Waterford Institute of Technology. “Embora um pouco diferente, não tive nenhuma dificuldade em acompanhar o curso oferecido lá. Foi uma ótima experiência, conheci outros estudantes, de outros países, e tive a oportunidade de ter um crescimento pessoal muito importante”, explica Bruno.
Rafael compartilha da mesma opinião e acrescenta o quanto foi interessante sair, pela primeira vez da casa dos pais. “A gente amadurece”, observa ele. Para Rafael, a disponibilidade de recursos oferecida pela universidade a todos os alunos e professores, sem burocracia, priorizando o acesso ao que é necessário para que os estudantes possam evoluir em seus respectivos cursos, foi o que mais chamou sua atenção.
Informação de qualidade
A comunidade Mauá conta com mais uma preciosa fonte de informação. Conveniada da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) há algum tempo, a Mauá agora tem acesso ao banco de dados da ASTM (American Society of Testing Materials International). Em contrato assinado no começo de setembro, estabeleceu-se o acesso de nossos alunos e professores ao conteúdo on line disponibilizado pela entidade, que reúne cerca de 12 mil normas técnicas, mais de 30 mil artigos científicos, seis revistas e 1.400 publicações técnicas especializadas. O Portal de Periódicos da Capes tem como principal usuário a comunidade científica e tecnológica do País.
Engenheira Christianne Ishida comanda os preparativos para a Eureka
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