edição 39 - Março de 2013
Previdência Privada é alternativa para rentabilidade e estabilidade futura
O Brasil tem copiado do exterior o modelo e a lógica de funcionamento da Previdência Privada, segundo Prof. Balistiero
Alguns jovens ainda não conseguem poupar dinheiro para o futuro nem sabem como fazer isso. A Previdência Privada é uma solução, pois se trata de uma forma de guardar dinheiro com o objetivo de complementar a aposentadoria quando o profissional não estiver mais no mercado de trabalho.
O prof. Ricardo Balistiero, coordenador do curso de Administração do Instituto Mauá de Tecnologia, explica que por meio desse tipo de previdência é possível planejar a época da aposentadoria e o respectivo rendimento. Para isso, o Banco estabelece um plano em que informa ao cliente quanto ele precisa depositar a partir daquela data para poder ter o rendimento pretendido, na ocasião programada. Esse é o plano chamado de Previdência Privada aberta.
Outro tipo é a Previdência Privada fechada. Nesse caso, a empresa em que o indivíduo trabalha contrata um plano com um Banco, por meio do qual o funcionário paga mensalmente certa quantia e a empresa faz a complementação do valor. Porém o valor só pode ser retirado depois de alguns anos de trabalho prestado a essa empresa. O objetivo é servir de estímulo ao trabalhador.
Na Previdência Privada, também chamada de Previdência Complementar, a pessoa ainda pode optar por dois planos: PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre). O principal atrativo do primeiro é a dedução do valor aplicado no rendimento anual tributável, limitado a 12% da renda bruta. É indicado para quem faz a declaração do imposto de renda no modelo completo.
Já o VGBL é indicado para pessoas que optam pela modelo simplificado para a declaração de imposto de renda ou são isentos dela, como autônomos, e também para aplicar parcela superior a 12% da sua renda anual em Previdência Complementar.
Ainda segundo o prof. Balistiero, o Brasil tem copiado o modelo e a lógica de funcionamento da Previdência Privada dos outros países. A diferença é que a do Brasil ainda é pequena em relação à mundial. ?Além de a nossa renda ainda ser baixa, há um desconhecimento muito grande sobre o assunto. As pessoas acreditam que a única aposentadoria que existe é a aposentaria pública, do INSS. Não sabem que podem criar mecanismos para ter uma vida mais confortável no futuro?, ressalta.
A Previdência Pública, porém, não é uma escolha do trabalhador com ví nculo empregatício. A contribuição ao INSS é descontada mensalmente de seu salário.
