edição 36 | Outubro de 2012    

Programa Ciência sem Fronteiras oferece oportunidade de vivência, no exterior, aos profissionais do futuro

A integração econômica, social e cultural dos países de diferentes continentes nas últimas décadas compele e incentiva os jovens a buscarem novos horizontes


Vinicius e Tony, seu colega chinês, em um dia de lazer

O Instituto Mauá de Tecnologia tem apoiado a participação de seus alunos no programa do governo federal Ciência sem Fronteiras, desde sua criação em 2011.  Atualmente, 15 alunos da Instituição estão realizando estudos por meio desse programa em diversos países (Alemanha, Austrália, Bélgica, Canadá, Coréia, Estados Unidos, Portugal e Reino Unido).  Além disso, mais 36 alunos foram homologados pela Mauá na chamada em andamento para início das atividades no exterior em janeiro de 2013.

A professora do curso de Engenharia da Mauá e incentivadora do programa Edilene Adell, considera fundamental que o aluno possua uma vivência internacional durante sua formação, pois esse é um grande diferencial para o mercado de trabalho nos dias de hoje. ?Cada vez mais, as empresas procuram profissionais que tiveram uma experiência internacional, por isso o Ciência sem Fronteiras é uma oportunidade diferenciada para os alunos.Para os ingressantes no ensino superior, especialmente em áreas tecnológicas, é importante o planejamento, desde o início do curso", de um intercâmbio.

O programa Ciência sem Fronteiras existe nas modalidades de graduação e pós-graduação e é totalmente custeado pelo governo brasileiro. A cada ?chamada?, o governo oferece bolsas de estudos em diversos países; cabe ao aluno apresentar sua candidatura para o destino em que pretende estudar. O contrato de permanência no exterior varia de 12 a 15 meses. No momento, o programa encontra-se na quarta chamada.

Os interessados competem com alunos de todo o Brasil, passando por um processo seletivo em que precisam atender a requisitos, como estar matriculado em cursos relacionados às áreas prioritárias do Ciência sem Fronteiras (Engenharia, por exemplo), em instituição de ensino superior que seja parceira do programa, ter concluído no mínimo 20% do curso e no máximo 90%; ter nota mínima de proficiência no idioma do país em que pretende ir e possuir bom desempenho acadêmico.

É o caso de Vinícius Maróstica Alberto, de 22 anos, da 5ª série de Engenharia Civil da Mauá. O estudante conseguiu ingressar, em maio deste ano, na Kansas University, na cidade de Lawrence, no estado do Kansas, Estados Unidos. Seu contrato prevê a permanência estadia no exterior durante 15 meses, incluindo estudos e estágio.

Ele conta que seu ano acadêmico tem sido bem diferente do que fazia nas férias de verão, quando teve tempo livre para conhecer as cidades de Kansas City e Saint Louis, já que só tinha as aulas de inglês. ?Agora o curso tem matérias técnicas e o grau de dificuldade obviamente é muito maior, pois há o obstáculo da língua aliada ao do próprio curso?, relata. Vinicius tem aulas de segunda a sexta-feira e, nos finais de semana, aproveita para sair com os amigos para passear no centro da cidade ou para ficar na própria universidade, assistindo aos jogos de futebol americano.

Segundo o aluno, em 2011, conseguiu juntar dinheiro e passar um mês estudando inglês na cidade de Chicago, nos EUA. Desde que voltou, ficou com imensa vontade de regressar para estudar na sua área por um tempo não muito longo. Quando ficou sabendo do Ciência sem Fronteiras apoiado pela Mauá, acreditou ter encontrado a oportunidade certa, e afirma, ?a infraestrutura daqui é a melhor que já vi, mas o ensino da Mauá não deixa nem um pouco a desejar?.

Como experiência pessoal, o aluno destaca o fato de viver sozinho e longe dos familiares , além da troca de culturas. ?Não falo somente da cultura americana. Aqui fiz amigos da Indonésia, Vietnã, Arábia Saudita, China, Japão, Iraque, Zimbábue, Nigéria, Peru, Alemanha e de muitos outros países e tive a oportunidade de sentir que o mundo é bem maior do que eu estava acostumado a ver?, conta.

Quando voltar para o Brasil, Vinicius pretende participar de processos seletivos, já focando em ser trainee. Gostaria também de iniciar um curso extracurricular mais aprofundado na área de gerenciamento de projetos, área em que pretende atuar.

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