edição 36 | Outubro de 2012    

Ex-aluno de engenharia da Mauá conta sua história profissional de quase 20 anos na Europa


Claus já morou na Alemanha, França e Estados Unidos

A história do ex-aluno do Instituto Mauá de Tecnologia, Claus Mojen, começa na Europa. Filho de alemães, seu pai, cientista, fugiu do país enquanto era perseguido por russos após a Segunda Guerra Mundial. Além de o país estar destruído, o cientista não se sentia mais seguro em residir ali. Foi então que, coincidentemente, conheceu um general brasileiro, que o convenceu a fazer pesquisas no Brasil. Após alguns anos, Claus nasce no Rio de Janeiro, mas cria-se e estuda em São Paulo.

Ainda jovem, estava em dúvida entre os cursos de Agronomia e Engenharia, pois, ao mesmo tempo que adorava a natureza e fazendas, gostava bastante de máquinas e suas técnicas. Acabou formando-se em Engenharia Mecânica pela Mauá em 1979 e optou por essa Instituição pelo bom nome que já possuía.

No mesmo ano, teve a oportunidade de ir para a Europa, onde conseguiu um trabalho na Daimler Benz, Mercedes-Benz da Alemanha, na área de Desenvolvimento de Processos. Já empregado, procurou uma experiência intercultural, passando seis meses no Sudeste Asiático, começando a viagem com uma mochila nas costas pela China, vindo a terminar no Himalaia, em Kaschmir.

O ex-aluno voltou para o Brasil em 1997 a trabalho, com o objetivo de construir a primeira instalação para pintura automotiva com tinta à base d'água no Brasil, em Juiz de Fora. Desenvolveu muitos profissionais brasileiros, com muita satisfação. ?Eu adoro o povo brasileiro. É trabalhador, criativo e com uma grande alegria de viver, o que  se reflete até na música?, afirma o ex-aluno.

Claus não se limitou à graduação. Fez pós-graduação em Administração de Empresas na Alemanha. Em sua opinião, é extremamente necessário fazer uma pós-graduação, mas garante que existem coisas que só se aprendem na vida profissional, como o modo de se informar, analisar, criar, conhecer e agir. Posteriormente, ainda fez MBA na UFRJ, no Rio de Janeiro.

O engenheiro acredita que, nos dias de hoje, o mercado exige que as pessoas saibam a teoria. Mas  é preciso ganhar agilidade no momento de usar as novas ferramentas disponíveis. ?São muitas informações e alguns jovens não geram conhecimento sobre isso. Sempre digo que é preciso ter solidez de conhecimento básico, ser aberto para novas informações e possuir qualidades como proatividade e atuar diretamente na causa do problema?, afirma Claus. Para ele, estar preparado para o mercado significa possuir um bom alicerce de estudo, objetivos que casem com os da empresa contratante e possuir atributos próprios.

Atualmente, com 59 anos, o engenheiro trabalha com consultoria em mapeamento, otimização e planejamento de processos, mas sua especialidade é pintura industrial automotiva.

Para ele, o grande diferencial de profissionais formados na Mauá é a atitude. ?Outras instituições de ensino possuem um comportamento diferente diante de desafios. A Mauá possui uma cultura  desenvolvida  pela instituição, de como o estudante vai encarar sua vida profissional. Quando o aluno se forma, ele tem a segurança de que ganhou ferramentas suficientes para ter um bom futuro profissional?, afirma.

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