edição 32 | Junho de 2012    

Food Design, a tendência que já virou disciplina eletiva para os alunos do Instituto Mauá de Tecnologia

A nova forma de pensar em alimento está sendo mostrada aos alunos numa parceria dos cursos de Engenharia de Alimentos e de Design de Produto


Soluções alimentares eficazes dentro do contexto da necessidade atual uniram, na Mauá, disciplinas de Engenharia de Alimentos e de Design.

Food design é a capacidade de propor soluções alimentares eficazes num contexto no qual o produto seja funcional ao tipo de ambiente de consumo, e, sobretudo, às exigências das pessoas em diversos momentos e situações. Frente a essa tendência, o Instituto Mauá de Tecnologia trouxe para seus alunos de Engenharia de Alimentos a disciplina eletiva que durará todo o ano e culminará com a criação de um produto pelos alunos. ?O Food Design alia a forma de pensar do designer (design thinking) ao processo de desenvolvimento alimentício. É uma nova maneira de olhar o produto e o contexto em que está inserido, partindo das necessidades dos usuários e dos problemas que existem hoje?, explica a Claudia Facca, coordenadora do curso de Design de Produto da Mauá.

A nova área está mais presente no dia a dia do que se imagina. Ao longo dos anos, a sociedade modificou seus aspectos antropológicos e sociais e o ato de comer acompanha os costumes como alimentar-se em pé ou sentado, em casa ou num piquenique, sozinho ou em família e assim por diante. No passado, a humanidade comia com as mãos e, ao perceber que isso diminuía a validade dos alimentos por causa da contaminação, tornou-se necessário o uso de utensílios como garfos, facas, hashis e outros. ?O uso dos produtos em relação às exigências que são criadas, as transformações socioeconômicas e culturais são fonte de inspiração?, conta o professor de Engenharia de Alimentos, Edison Tríboli, responsável pela disciplina eletiva.

Ao contrário do que se imagina, a disciplina não é focada em beleza e criatividade. O conceito de ?design democrático? permite que os alunos desenvolvam um pensamento em escala, o que permite obterem eficácia nos resultados com economia e benefícios para todos. ?Atualmente, na Europa, a comida industrializada é projetada por designers. O design não consiste no fato de o produto ser bonito; a isso se chama Styling. O estilista de alimentos trabalha para criar imagens agradáveis, tanto para consumo quanto para fotografias ou filmagens, enquanto o designer trabalha para o usuário final. E, por sua vez o food designer não pode abrir mão da funcionalidade aliada à estética?, explica Triboli. 

Ao se fazer um projeto de um produto ou serviço na área de alimentos, deve-se levar em conta o contexto em que se dará o consumo e harmonizá-lo com o tipo de proposta de nutrição. ?Basicamente, há três principais motivos para a alimentação: instinto de nutrição, socialização e prazer sensorial ou experiência cultural. Dizendo isso, já é possível notar que o assunto é amplo e a disciplina terá muito a acrescentar. Estamos muito felizes com essa novidade?, encerra o professor.

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