Instituto Mauá de Tecnologia economizou mais de R$ 2 milhões em água desde a implementação do poço tubular profundo
3.100m³ de água potável são retirados do poço tubular profundo que abastece mais de 90% do <em>campus</em> SCS
Perfurado no fim de 2005, o poço tubular profundo, que retira água das rochas a mais de 180 metros de profundidade, abastece mais de 90% do campus de São Caetano do Sul. São extraídos mensalmente, em média, 3.100 m³ de água potável analisada de acordo com as normas da Vigilância Sanitária que, entre outros itens, determinam que sejam enviadas amostras para controle de qualidade.
“Desde o início da extração de água, fazemos análises diárias dos teores de ferro e cloro”, afirma Luís Henrique, engenheiro da GMS da Mauá. Os únicos setores que não utilizam a água do poço são a Divisão de Motores e Veículos e o Laboratório de Corrosão do Centro de Pesquisas, porque a água do poço tem dureza aproximada de 80 ppm, enquanto a da rede pública cerca de 25 ppm.. Para esses setores, é importante que a água tenha valores baixos de dureza, ou seja, tenha baixa concentração de carbonato de cálcio, para minimizar os problemas causados pelo processo de incrustação.
“Para o Laboratório de Corrosão, por exemplo, a água precisa ser quase 100% pura; mesmo a água da rede pública necessita passar por um processo de desmineralização. Para isso, a Mauá adquiriu um sistema de osmose reversa capaz de tratar a água de maneira adequada”, comenta Luís Henrique.
Com o sucesso do poço tubular profundo, a Mauá estuda a implementação de um sistema de captação de água de chuvas cujo projeto está sendo desenvolvido por alunos da Instituição.
“Estamos sempre atentos às oportunidades de economia e uso racional dos recursos naturais e essa atitude comprovou, ao longo dos anos, ser a correta”, finaliza o engenheiro da GMS da Mauá.
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