edição 2 | Maio de 2009    

A Engenharia Química em plena transformação

Nos últimos anos, viu-se o preço do petróleo oscilar muito. O preço do barril de petróleo no mercado internacional alcançou valores muito altos, até então inimagináveis para uma commoditie.


Coordenador dos cursos de Engenharia Química e de Engenharia de Alimentos, professor Edison Paulo De Ros Tríboli

Nos últimos anos, viu-se o preço do petróleo oscilar muito. O preço do barril de petróleo no mercado internacional alcançou valores muito altos, até então inimagináveis para uma commoditie. Em paralelo, os esforços brasileiros para prospecção e extração foram muito intensificados e, no ano passado, o governo anunciou a "auto-suficiência" brasileira na produção de combustíveis derivados de petróleo. "Com as novas descobertas de reservas de óleo em camadas profundas do mar, teoricamente, o Brasil teria condições até de fazer parte da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo)", observa o professor Edison Paulo De Ros Tríboli, coordenador do curso de Engenharia Química da Mauá.

Essas boas notícias reaqueceram o mercado de projetos de desenvolvimento das indústrias químicas no País. Mas esse é apenas um lado da questão energética. Por outro, temos os biocombustíveis. Álcool e biodiesel ocupam diariamente as páginas  de jornais e revistas no mundo inteiro, e o Brasil é um dos principais atores nesse cenário. Contrapondo-se a um cenário intrínseco de grande impacto no ambiente natural, surgem também as propostas de processos químicos "verdes", com o objetivo de alcançarmos a redução radical de emissões de poluentes, mantendo-se, entretanto, a competitividade das empresas por meio de significativas inovações tecnológicas.

Novos materiais e produtos surgem quase semanalmente apresentando desempenho superior e impacto ambiental nulo ou muito baixo. Toda essa efervescência tecnológica ocorre em ambiente global, típico da indústria química, exigindo profissionais muito bem preparados. A fluência em pelo menos dois idiomas, a capacidade de interagir e trabalhar em ambiente internacional e a habilidade de "pensar globalmente e agir localmente" são, hoje, habilidades desejadas nos novos Engenheiros Químicos.

Esse cenário, aliado ao da presente crise financeira internacional, exigirá das empresas e, consequentemente de seus engenheiros, maior criatividade, racionalidade e objetividade para a solução eficaz dos problemas tecnológicos. Soluções que tenham por característica serem ecologicamente corretas e, preferencialmente, de baixo custo. O desafio é grande para os profissionais que atuam e que atuarão - muito em breve - na área da Engenharia Química e a Mauá está atenta a tudo isso, acompanhando as mudanças e tendências e inovando conhecimento em todos os níveis necessários.

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