edição 17 | Outubro de 2010    

Campus de São Caetano do Sul tem novo laboratório de Sistemas Eletrônicos Embarcados

Pesquisadores da Mauá desenvolvem pesquisas na área de Engenharia Espacial


Núcleo de Sistemas Eletrônicos Embarcados (NSEE) visa desenvolver aplicações em processamento de sinais, controle digital e experimentos aeroespaciais

Para saber um pouco mais sobre o novo laboratório Núcleo de Sistemas Eletrônicos Embarcados (NSEE), antes de tudo é preciso entender que sistemas embarcados são uma classe de sistemas digitais voltados e desenvolvidos para aplicações específicas, apresentando, frequentemente, restrições de processamento em tempo real. Apesar da complexidade do tema, esse tipo de tecnologia já faz parte de objetos do nosso cotidiano, como GPS e telefones celulares e vem sendo cada dia mais utilizada nas áreas automotiva, espacial, industrial e de entretenimento.

Criado no início do ano, o Núcleo,  além de ter como objetivo o estudo e o desenvolvimento desse tipo de sistema, também possui outros temas de interesse, como aplicações em processamento de sinais, controle digital e experimentos aeroespaciais.

Segundo o coordenador do laboratório, professor Vanderlei Cunha Parro, mesmo com pouco tempo de atividade, o NSEE possui vários projetos em andamento. Um deles, que está em fase final, é a participação na Missão CoRot, um projeto financiado pela FAPESP  que resultou em algoritmo para a caracterização do telescópio CoRoT. Para entender melhor, o algoritmo nesse caso é capaz de receber informações do mundo real, estimar parâmetros, às vezes não evidentes, auxiliando o processamento e análise de cenários complexos. O algoritmo desenvolvido pelo professor Vanderlei fez parte do canal de tratamento de dados responsável pela identificação do primeiro planeta rochoso reconhecido pela comunidade científica internacional.

O Plato, outro projeto em andamento, é uma espécie de 'super CoRoT', em estudo pela ESA (European Space Agency). “Nesse projeto, nossa proposta consiste em sermos responsáveis pelo estudo do sistema ótico e pela possibilidade de desenvolver um equipamento eletrônico que servirá de base para o projeto, implementação e validação do processador de sinais do satélite Plato.

Visando alcançar a excelência na área, Parro conta que a principal expectativa para os próximos anos é a de concretizar os projetos em desenvolvimento. “Pretendemos também fortalecer o relacionamento com os principais Institutos da área, estabelecer o Instituto Mauá de Tecnologia  como centro de referência em Engenharia Aeroespacial, ampliar nossa linha de atuação para a área biomédica e amadurecer a equipe para criar uma linha de pesquisa sustentável, capaz de ser reconhecida pela CAPES”, finaliza.

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