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edição 119 - Dezembro de 2020

Ex-aluno destaca importância da formação na Mauá para carreira de sucesso

Formado em Engenharia de Produção, Paulo Henrique Garcia fala sobre experiência e diferenciais para o mercado

O Ex-aluno Paulo Henrique, conta sua trajetória pela Mauá e os desafios que enfrentou em sua carreira de sucesso.

Dedicação, persistência e resiliência são algumas das qualidades que o engenheiro Paulo Henrique Garcia considera fundamentais para a vida profissional no mundo atual. Egresso do curso de Engenharia da Produção do Instituto Mauá de Tecnologia, ele começou a formar essas capacidades durante a graduação, e levou esse aprendizado por sua carreira, passando por diferentes áreas com atuação nacional e internacional.

Paulo ingressou na Mauá em 2000 e lembra com gratidão do alto nível de exigência da instituição com seus alunos. "A Mauá demandou de mim bastante estudo e dedicação e isso foi essencial para minha carreira profissional. Uma vez no mercado de trabalho, a habilidade de ser constantemente desafiado e trabalhar com persistência e gerar excelentes resultados é o que acaba proporcionando o crescimento profissional."

Ainda durante o curso, começou a trajetória profissional em estágio na Janssen-Cilag, empresa farmacêutica do grupo Johnson & Johnson, até que surgiu uma oportunidade na Embraer que fez brilharem os olhos desse amante da aviação. "Era o Programa de Especialização em Engenharia (PEE), no qual a Embraer recrutava jovens engenheiros recém-formados para oferecer-lhes um mestrado em Engenharia Aeronáutica, com posterior contratação." Paulo ingressou no programa em 2005 e ficou na empresa por cinco anos, passando pelas áreas de Engenharia, Inteligência de Mercado e atuando na configuração e entrega de jatos executivos.

Durante esse período, teve contato com um programa de Excelência Operacional que utilizava os conceitos de Lean e Kaizen. "Essa experiência acabou-me rendendo, em 2010, uma oportunidade de trabalhar como consultor no Kaizen Institute, no qual fiquei mais cinco anos". O engenheiro acredita que, durante essa experiência, a formação na Mauá foi ainda mais decisiva. "Até então eu tinha uma rotina de 80% de escritório e 20% de 'chão de fábrica', mas no Kaizen Institute isso se inverteu:  eu ficava 80% em 'chão de fábrica' desenvolvendo projetos. Foram muitas as empresas e mercados diferentes, desde metal-mecânica a transformadores elétricos, mineração, telecomunicações e farmacêutica, voltando um pouco às minhas origens da carreira."

Em 2014, envolveu-se em projetos de uma grande empresa de telecomunicações, produzidos  em vários estados do Brasil, diferentes países da América Latina, Estados Unidos e outras regiões. "Em 2015, fui escalado para liderar uma frente desse projeto na Arábia Saudita e fiquei cerca de 2 meses por lá. Foi uma experiência muito interessante profissional e também culturalmente", lembra o engenheiro.

Uma nova mudança levou-o de volta ao mercado farmacêutico para trabalhar na Veeva, empresa que desenvolve soluções de tecnologia para o mercado de Ciências da Saúde. Atualmente, Paulo ocupa a posição de Diretor de Serviços, responsável pelas áreas de Customer Success e Projetos, com equipe no Brasil e no México.

Paulo Henrique Garcia considera que a Mauá ajudou a sedimentar as bases para o crescimento profissional de seus alunos, ao oferecer-lhes um curso de excelente qualidade e as ferramentas para superar os obstáculos. "As aulas com alto teor prático também ajudaram muito, pois, quando comecei minha vivência profissional em 'chão de fábrica', muito da terminologia e do maquinário usado já era do meu conhecimento. Até em minha rotina de hoje, com base em sistemas computacionais, tive no curso da Mauá algumas matérias que me ajudaram a acelerar a compreensão e a entrega das atividades", elogia.

Ele acredita que hoje há um choque entre a realidade das novas gerações, que têm acesso a informações em alta velocidade e estão acostumadas a recompensas instantâneas, e a rotina do mercado de trabalho. Isso pode gerar frustrações, pois ao chegar ao mercado de trabalho as expectativas podem não ser cumpridas em curto prazo. "Voltando às três qualidades que destaquei, as trajetórias profissionais precisam de pessoas com dedicação para que entrem nos detalhes para resolver os desafios mais complexos. É preciso compreender que reconhecimento e crescimento na carreira não chegam com apenas um trabalho bem feito, mas coma persistência para entregar muitos trabalhos bem feitos - em sequência e de maneira consistente. E, por último, muitas vezes as situações que vamos vivenciar na vida corporativa, principalmente os problemas e os grandes desafios, não chegarão a nós da maneira mais sutil ou delicada do mundo, exigindo resiliência para absorver o impacto, refletir e estudar as soluções para sair por cima das situações.", defende.

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