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Centro de Pesquisas da Mauá fecha 2020 com duas novas parcerias

Renovação de Laboratório com equipamentos de última geração e spray dryer de bancada são as novidades do CP para o próximo ano

A Mauá inaugurou seu novo laboratório de Análise de Materiais em parceria com a empresa líder Chemours.

O Centro de Pesquisas do Instituto Mauá de Tecnologia chega ao final de 2020 com duas novas parcerias.

A primeira foi firmada com a empresa Chemours, líder em tecnologias de titânio, produtos fluorados e soluções químicas, para a inauguração do Laboratório de Análise de Materiais.

Para a renovação, o laboratório passou por uma completa reforma e adequação e recebeu mais de R$ 3 milhões em equipamentos modernos para a realização de avançados estudos e análises de diversos tipos de amostras nas áreas de Materiais, Química e Alimentos.

"O novo laboratório conta com técnicas avançadas como análises térmicas (DSC e TGA), análises de difração de Raio-X (XRF), analisador de distribuição de partículas, medidor de índice de Fluidez (MFI), espectrometria no infravermelho (FTIR), análises de microscopia, viscosidade, colorimétricas entre outras", afirma Marina Stoll Grosso, Engenheira Química da Mauá, que está na coordenação do projeto com o Engenheiro Henrique Satkunas e a técnica Mestre Érica Tirelli.

O novo espaço vai oferecer suporte técnico e desenvolvimento de projetos e pesquisas para indústrias e universidades. "O ambiente é totalmente climatizado e sala separada com controle de temperatura e umidade para os equipamentos mais sensíveis. Contando com bancadas de trabalho e estudo para acomodação de alunos e professores em fase de pesquisa, proporciona um visual moderno e atrativo para todos os nossos clientes", acrescenta Marina.

A parceria ocorreu por intermédio de um ex-aluno da Mauá, Eduardo Marrone, atualmente funcionário da Chemours.

A outra parceria de destaque neste mês foi estabelecida com a empresa O3lab Comércio e Soluções em Equipamentos Ltda. para comodato do equipamento Mini spray dryer S.D 1.8 L.

Marina Stoll Grosso conta que o equipamento da marca Harok, uma empresa estadunidense, possibilita o estudo de secagem de alimentos e produtos químicos em geral, transformando em pó uma solução/emulsão.  Ele poderá ser utilizado em aulas, pesquisas e prestação de serviços e será de grande valia para o Grupo de Pesquisas de Sistemas Particulados.

"O interessante desse equipamento é que ele foi produzido em vidro borossilicato e dessa maneira os alunos conseguem visualizar o processo de secagem em tempo real", explica a engenheira.