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edição 110 - Março de 2020

Mauá colaborou com a Sociedade Rosas de Ouro para o 1.º Carnaval Interativo da história

Prof. Ari Costa fala sobre os últimos detalhes que antecederam esse importante acontecimento. Saiba mais

O Instituto Mauá de Tecnologia contribui com a Rosas de Ouro para o o primeiro carnaval interativo da história.

O Instituto Mauá de Tecnologia (IMT) fez parte da festa mais tradicional do País: o Carnaval. Em parceria com a Sociedade Rosas de Ouro, a instituição contribuiu por meio da tecnologia com o desenvolvimento do 1.º Carnaval Interativo da História. Foi um marco importante para a Mauá. Então, conversamos novamente com o professor Ari Costa para saber mais sobre os últimos detalhes que antecederam essa participação. Confira!

Com o sistema desenvolvido pela Mauá foi  possível de forma inédita monitorar em tempo real alguns integrantes da escola.

A Mauá participou de vários ensaios no Sambódromo de São Paulo com a Rosas de Ouro para ajustes e testes finais. Nesses encontros, algumas ferramentas eram examinadas, como a pulseira que media os batimentos cardíacos dos integrantes da escola de samba, QR code que monitorou as roupas, o robô que usou a realidade aumentada e também, um aplicativo para a plateia interagir com a apresentação "Tempos Modernos" - enredo de 2020.

"Ficamos responsáveis por diferentes interações. Porém o destaque na avenida foi para a parte dos integrantes da escola de samba que receberam uma pulseira inteligente e um colete. A ideia, era monitorar em tempo real o consumo de energia, calorias, movimentações e batimento cardíacos. Com isso, ficou possível medir o desempenho dos passistas e até compará-los, por meio de suas performances, com atletas do esporte", afirma o professor que completa: "Também conseguimos monitorar a evolução da Rosas de Ouro ao longo do desfile. Isso com o auxílio de etiquetas de radiofrequência (RFID) ancoradas na fantasia, de maneira digital. Foi possível saber, em tempo real, se as composições da escola estavam adiantadas, no tempo ou não".

O Robô ROXP4 fez sucesso no Sambódromo e nos celulares com realidade aumentada.

As etiquetas também tiveram um papel sustentável, promovendo a economia circular por meio da reciclagem de fantasias. Dessa maneira, foi possível calcular a pegada de carbono por material e por fantasia - mostrando a diminuição de gases de efeito estufa para a atmosfera. Além da Mauá, outras instituições e empresas participaram do projeto, cada qual envolvidos em uma missão.

A entrada da Escola na avenida aconteceu no dia 22 de fevereiro, às 5h30. O robô ROXP4 - mascote, foi a escolha do samba-enredo. Ele era amigo de uma criança, mas que, com as novas tecnologias, foi deixado de lado. A máquina, então, encontrou um livro chamado "Tempos Modernos", contando a história das revoluções industriais e os impactos da tecnologia na sociedade. Ao lado dessa narrativa do enredo, o propósito do projeto foi mostrar os impactos das tecnologias propulsoras da quarta revolução industrial em quatro temas: educação, emprego, produtividade e saúde.

A mascote foi a alegria de muitas pessoas. Com realidade aumentada dentro de um aplicativo, o robô, ficou disponível nas versões Android e iOS. Segundo o professor, os movimentos dos passistas sambando foram transferidos para ele. Com isso, o usuário pode acompanhar a mascote sambando por meio do celular e em diferentes cenários.

Integrantes da Escola tiveram o seu batimento cardíaco aferido em tempo real durante todo o percurso do Sambódromo.

"Falando como parceiro, que vestiu a camisa pelo Carnaval da Sociedade Rosas de Ouro, fiquei muito feliz com os resultados alcançados", comenta o prof. Ari.

Relembre o projeto da Mauá com mais detalhes

"Samba&Saúde foi o nome do projeto de que a Mauá esteve à frente com o apoio de outras empresas do ramo tecnológico para a Rosas de Ouro. Por meio dele, a instituição adaptou uma pulseira inteligente, destinada a monitorar sinais biométricos (batimento cardíaco, consumo de energia, passos e distância percorrida) de alguns integrantes da escola de samba A pulseira identificou as emoções da escola", destaca o prof. Ari Costa.

Com um aplicativo, também desenvolvido pelo IMT e parceiros, o usuário teve uma área exclusiva para sincronizá-lo com a pulseira por um login. Nele, foram apresentados dados diários, além de gráficos com as interações antes, durante e depois do Carnaval.

Outras funções foram identificadas no aplicativo, como a pontuação do "ânimo" do desfile por meio de bpm: acompanhamento das pessoas desfilando; a interação com a realidade virtual, entre outras.
Esse grande projeto foi um sucesso porque a Mauá contou com um time de pesquisadores e o apoio de parceiros. "Tudo para mostrar que, por mais tecnologia que o século XXI tenha, a máquina segue o ciclo do homem, e não o contrário. Tecnologia é uma ferramenta que mostra a amplitude e a complexidade do ser humano", ressalta o prof. Ari.

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