INFOMAUÁ Mauá
edição 107 - Outubro de 2019

Mauá possui Laboratório de Mecânica dos Sólidos com dispositivos para demonstração de diversos comportamentos estruturais

Segundo os professores Rodrigo Faggi e Marcelo Otávio, alunos e técnicos beneficiam-se do ambiente para diferentes ações ao longo do ano.

Prof. Marcelo Otavio comenta sobre as melhorias no Laboratório Mecânica dos Sólidos.

Em 2017, o Instituto Mauá de Tecnologia operacionalizou o Laboratório de Mecânica dos Sólidos, com ênfase em Análise Experimental de Tensões, com o objetivo de aprimorar a formação profissional de seus alunos dos cursos de Engenharia Mecânica, Engenharia de Controle e Automação e Engenharia Civil. Recentemente, o ambiente também está atendendo os alunos de Produção, Tronco Elétrica e Pós-Graduação.

Segundo os professores Marcelo Otávio e Rodrigo Faggi, na maioria dos cursos de Engenharia, as disciplinas de Resistência dos Materiais, Teoria das Estruturas e Mecânica dos Sólidos são ministradas basicamente sob a forma teórica. Assim, os alunos recebem um embasamento que deve abranger os mais variados  Teoremas e Leis aplicados na determinação de esforços solicitantes, deformações e dimensionamentos estruturais.

Laboratório de Mecânica dos Sólidos, permite que os alunos vivenciem na prática o que aprendem em sala de aula.

"Essa forma de abordagem necessita de mecanismos pelos quais o futuro Engenheiro possa verificar, comprovar ou mesmo corrigir os estudos realizados quanto a um determinado dimensionamento. O Laboratório de Mecânica dos Sólidos é o elo complementar dessa cadeia de aprendizado, porque apresenta ao aluno modernas tecnologias, que permitem a verificação e comparação de resultados obtidos teórica e/ou numericamente com dados experimentais", destaca Marcelo Otávio.

Aprendizado e Experiências

Nesse laboratório os alunos têm a oportunidade de vivenciar na prática a teoria vista nas disciplinas de Resistência dos Materiais e Teoria das Estruturas com  experimentos. Esses referem-se a assuntos como Tração e Compressão de barras, Flexão de vigas, Torção de eixos, Flambagem de colunas, Vasos de pressão, Vibrações e Eixos sob flexo-torção. Além de introduzir a prática de aquisição de grandezas mecânicas como deformação, força, pressão e torque, os alunos desenvolvem também a técnica de medição de deformações - ponto a ponto - por meio da extensometria elétrica e medição óptica pelo método de correlação digital de imagem.

Com experimentos práticos os alunos aprendem as teorias de sala de aula de uma forma muito mais envolvente.

"A visualização do fenômeno físico ocorrendo permite ao aluno mais uma possibilidade de aprendizado. Todos os experimentos realizados no Laboratório de Mecânica dos Sólidos são acompanhados por cálculos analíticos e simulações computacionais, quando o aluno experimenta os três métodos possíveis de solução de um problema real de engenharia: Analítico, Numérico e Experimental, aproximando-os ainda mais da realidade que encontrarão na indústria/mercado", destaca o professor Marcelo Otávio.

Ações realizadas

Os alunos estão utilizando o laboratório para diversas disciplinas regulares, PAEs, Iniciações Científicas e Trabalhos de Conclusão de Cursos. Eles comentam que a visualização das estruturas se deformando quando sujeitas aos diferentes tipos de esforços facilitam o entendimento da teoria vista em sala de aula e melhora o aprendizado.

O laboratório é utilizado por diversas disciplinas e atividades.

O ambiente também já foi utilizado para realizar competições acadêmicas de melhores projetos de Guindastes de palito de picolé e de pontes de palito de picolé e de macarrão, projetados e construídos por alunos de Produção, Tronco Elétrica e Civil. "Além das aulas, acontece treinamento e capacitação dos técnicos que trabalham nos laboratórios dos Blocos A e B os quais eventualmente auxiliam nas aulas com temas relativos à mecânica dos sólidos. Outra atividade ali desenvolvida que merece destaque foram alguns workshops com empresas parceiras que querem desenvolver ou divulgar seus produtos dentro da comunidade acadêmica" destaca o professor Rodrigo Faggi.

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