edição 70 - Abril de 2016

Rivaldo Caram conta como se preparou para ocupar o cargo de Diretor-Presidente da SEMIKRON

Profissional faz questão de acompanhar a entrada do primeiro turno de colaboradores, às 6h30

InfoMaua 70 - ExAluno Rivaldo Caram, formado em Engenharia Elétrica pelo Instituto Mauá de Tecnologia, hoje é Diretor-Presidente da subsidiária da SEMIKRON no Brasil.

O dia começa cedo para Rivaldo Caram, atual Diretor-Presidente da subsidiária da SEMIKRON no Brasil. Antes das 5 da manhã, o executivo levanta e prepara-se para acompanhar a entrada dos profissionais do primeiro turno na fábrica. “Acredito no comprometimento, trabalho sério e honesto como fórmula para prosperar na carreira”, revela.

Há três anos, Caram assumiu o cargo de Diretor-Presidente da multinacional e acredita que ainda tem um trabalho extenso pela frente para garantir o crescimento sustentável da empresa, principalmente nos mercados de energias renováveis (eólica, solar e veículos elétricos).

“Estamos num processo de transferência de tecnologia a partir de nossa matriz em Nurenberg (Alemanha) e, em breve, estaremos implantando no Brasil uma nova linha de fabricação de módulos IGBT (Insulated Gate Bipolar Transistor) de alta potência. Com isso, passaremos a agregar mais valor e conteúdo localmente”, explica o executivo, ao acrescentar que as oscilações de planejamento e crescimento do mercado brasileiro forçam a empresa a procurar outras oportunidades e, por isso, estão expandindo as exportações para os demais países da América Latina e Ásia, pincipalmente Japão e China.

Formado em Engenharia Elétrica pelo Instituto Mauá de Tecnologia (IMT), o executivo conta que seu interesse pela área de energia começou ainda no Ensino Médio. “Tive a oportunidade de participar de uma visita promovida pelo Colégio Bandeirantes à Usina Hidrelétrica Itaipu Binacional. Conhecemos os geradores, as turbinas, o sistema de excitação das máquinas, sistema de proteção e controle, subestação elevatória, subestação conversora e a linha de transmissão em corrente contínua. A partir daquele momento tive a certeza do caminho a seguir”.

Foi então que decidiu prestar vestibular na Mauá para conhecer mais sobre a área.  “Às vezes subestimamos o conhecimento adquirido na faculdade. Mas a experiência demonstra que a solidez dos conhecimentos básicos garante a possibilidade de evolução e participação em projetos de maior complexidade. Na Mauá, as aulas do Prof. Serafim (Sistemas de Potência) foram extremamente válidas logo no início da minha carreira, quando avaliava as consequências do chaveamento de linhas de transmissão trifásicas em alta e extra-alta tensão. Já as aulas de sábado, do Prof. Savério (GTD), também foram muito úteis para compreender mais recentemente os efeitos da adição de geração a partir da fonte eólica ao grid brasileiro, em que  predomina a geração hidrelétrica”, relembra.

Vivência internacional

Ainda enquanto aluno da Mauá, Caram teve a oportunidade de participar de um processo seletivo para estágio na multinacional ABB e lembra que o gerente de Recursos Humanos comentou que o Vice-Presidente e Diretor-Geral da companhia também eram formados na Mauá. “A  princípio interessei-me pela Mauá pela sua excelente reputação no mercado de trabalho. Com essas referências, tive certeza de que fiz a escolha certa. Eu fui selecionado durante aquele processo e, a partir disso, construí uma carreira na ABB por  mais de 18 anos”, conta.

Foi lá  que Caram teve duas experiências internacionais. “Passei por dois international assignments quando trabalhava pela ABB. O primeiro foi entre 1997 e 1998, quatro anos após a conclusão do curso de graduação na faculdade. Passei dois anos na ABB Switchgear AB, empresa do Grupo ABB localizada em Ludvika, norte da Suécia. A experiência foi muito enriquecedora. O segundo assignment ocorreu entre 2006 e 2008, na ABB Canadá. Além de conhecer a realidade de um mercado diferente do Brasil, pude aprender com os canadenses e estadunidenses como destacar e apontar o que realmente representa valor agregado aos clientes”.

Em meio a tanta dedicação profissional, o executivo aproveita as horas vagas para brincar com as duas filhas e jogar futebol com os amigos. “Acredito em ‘brilho nos olhos’, vontade de aprender, crescer e evoluir. Busco profissionais para minha equipe que tenham orgulho de participar de projetos que façam do mundo um lugar melhor para se viver e menos desigual”, reflete Caram.

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