edição 30 - Dezembro de 2012
Foi por causa da bronquite que se manifestou em sua infância que Naluh Mendonça, analista de Marketing ? Mídias Sociais do Instituto Mauá de Tecnologia, entrou na natação, ainda com 2 anos de idade. Sua mãe decidiu colocá-la em contato com o esporte para apoiar o tratamento da doença e melhorar a sua respiração.
A colaboradora da Mauá pegou gosto pelo esporte e, tempos depois, com cerca de 14 anos, começou a competir em provas importantes pela equipe de São Bernardo. A partir desse momento, não parou mais. Participou de competições regionais, paulistas e até brasileiras, como o Troféu Brasil e Troféu José Finkel. ?As competições que mais me marcaram foram: o segundo paulista em que acabei conquistando o vice-campeonato em duas provas, e um brasileiro em que fiquei em terceiro lugar?, conta. Ela explica que a modalidade de que mais gostava e em que mais se destacava era o nado de costas, seguida pelo estilo livre.
Graças a seu hobby, viajou para diversas cidades do Brasil, como Recife, Vitória e Rio de Janeiro onde competiu contra a experiente nadadora Fabíola Molina. Naluh confessa que seu atleta preferido até hoje é Thiago Pereira.
Segundo a analista, por ser uma pessoa extremamente competitiva, o que mais lhe agradava no esporte era o desafio. ?Queria melhorar o meu próprio tempo sempre. Gostava também da rotina de treinamento, houve dias em que eu ficava de três a quatro horas dentro da água. Depois, ainda fazia musculação e outros trabalhos fora da piscina?, explica.
Por um tempo, ela foi estimulada a continuar nadando, pois isso lhe garantia uma bolsa de estudos no Ensino Médio e, posteriormente, na Faculdade. Mas, como amava o esporte, não considerava nenhuma obrigação fazê-lo.
Atualmente, ela nada duas vezes por semana em uma academia perto de sua casa. Como o sentido da natação em sua vida mudou, hoje em dia pratica-a por lazer, por ser uma boa atividade física e para ajudá-la contra suas crises de bronquite, que ainda aparecem de vez em quando. De acordo com ela, dedicar-se firmemente à natação exige muito tempo e não é possível conciliar com seu trabalho.
Para o futuro, Naluh pretende continuar a nadar, mas sem compromisso nem competições. Ela acredita que qualquer esporte gera grande benefício. No caso de seus filhos, por exemplo, buscará levá-los para o caminho que seguiu, pois a natação proporcionou-lhe aprendizado sobre espírito de equipe, responsabilidade e disciplina, devido aos treinamentos pesados que realizava nos finais de semana e feriados. ?Você começa a conhecer os limites do seu corpo e perceber até onde pode chegar. Nota que pode superar-se, se você se dedicar?, finaliza.