edição 23 | Julho de 2011    

Engenharia Elétrica do Instituto Mauá de Tecnologia fecha parceria com a Agência Espacial Europeia


Mauá apresentará em outubro à Agência Espacial Européia (ESA) um simulador do telescópio do satélite Plato

O Instituto Mauá de Tecnologia deve apresentar em outubro à Agência Espacial Europeia (ESA) um simulador do telescópio do satélite Plato (Planetary Transits and Oscillations of Stars; algo como Trânsitos Planetários e Oscilações das Estrelas), que está em desenvolvimento na França.

O Plato é um satélite composto por 32 telescópios do programa Cosmic Vision da ESA, e cabe ao Instituto Mauá de Tecnologia desenvolver um simulador (software e hardware) para gerar padrões de intensidade de luz que servirão de base para a validação do sistema eletrônico do satélite.  O programa Cosmic Vision é apontado pela ESA como o novo ciclo de planejamento em longo prazo que deve definir o paradigma da ciência espacial adotada pela agência entre 2015 e 2025.

O professor Vanderlei Cunha Parro, coordenador do projeto na Mauá, afirma que o Plato deve estar no ar entre 2017 e 2018, mas explica que o dispositivo em desenvolvimento servirá para estudos em solo. “Estamos trabalhando no que chamamos de ‘equipamento de teste em solo’”. Parro explica que o simulador em desenvolvimento na Mauá ajudará a equipe do Observatório de Paris a verificar o funcionamento do software de voo.

A participação do Brasil no Plato deu-se por meio de convite feito pela ESA à Agência Espacial Brasileira. O projeto também conta com o apoio do Instituto Nacional de Tecnologias e Ciências do Espaço (INEspaço), vinculado ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).

“Para o Instituto Mauá de Tecnologia, tal oportunidade representa uma porta de entrada para ocupar um papel relevante na área aeroespacial, principalmente no que tange a sistemas eletrônicos”, opina Parro.

O simulador deve ser apresentado pela equipe da Mauá em Paris a partir de 10 de outubro. A equipe de engenheiros do Instituto Mauá de Tecnologia deverá trabalhar até o início de novembro, em cooperação com a equipe francesa, para acertos finais do projeto.

“Os sistemas que desenvolveremos serão testados por especialistas da agência espacial europeia, o que representa uma avaliação extremamente criteriosa. Do ponto de vista nacional e certamente poderá colaborar com o avanço do programa espacial brasileiro”, conclui Vanderlei Parro.

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