Instituto Mauá de Tecnologia sedia Olimpíada Brasileira de Robótica e a Mostra Nacional de Robótica 2025
Eventos promovem áreas STEAM e promovem o crescimento da robótica e metodologias ativas no Brasil
Em agosto, o Instituto Mauá de Tecnologia sediará importantes eventos voltados à robótica e automação: Mostra Nacional de Robótica (MNR) e a Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR). Realizados no campus de São Caetano do Sul, os encontros estimularão o desenvolvimento das áreas STEAM (ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática).
A OBR é uma competição científica nacional, sem fins lucrativos, cujo objetivo é despertar o interesse pela robótica entre estudantes do ensino fundamental, médio e técnico, não apenas de escolas públicas como também privadas de todo o Brasil.
A competição é composta por duas modalidades: a teórica, com provas escritas, que abrange desafios como a “Robótica de Resgate” e a “Robótica Artística”, além de simulações diversas. Na etapa prática, os participantes desenvolvem e programam robôs autônomos, executam missões específicas e realizam apresentações criativas em grupo, culminando no campeonato estadual da modalidade de resgate.
Etapa estadual da OBR na Mauá
Nesta edição da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), o Instituto Mauá de Tecnologia sediará a etapa estadual da modalidade prática “Robótica de Resgate”. A competição acontecerá em 23 de agosto, com o apoio da comunidade Mauá — incluindo professores e alunos da equipe de robótica da Instituição, a Kimauánisso, que já atuaram como juízes em outras edições. O evento será classificatório para a fase nacional da categoria, prevista para ocorrer em Vitória, no Espírito Santo.
Anderson Moreira, professor do curso de Engenharia de Controle e Automação e coordenador da equipe de robótica do IMT.O crescimento do evento é evidente ao longo dos anos, porém, no último ano, houve um expressivo crescimento no interesse pela Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), que se consolida como uma das maiores competições do mundo. Em 2025, foram mais de 230 mil alunos inscritos, dos quais aproximadamente 210 mil na modalidade teórica e cerca de 20 mil nas modalidades práticas, representadas por 6.200 equipes de todos os estados do País. Esse crescimento também se reflete de forma marcante na participação do estado de São Paulo, que ampliou significativamente sua presença na modalidade Robótica de Resgate: o número de equipes saltou de 502, em 2024, para 855, em 2025, um aumento superior a 70%, evidenciando a forte adesão paulista ao movimento.
De acordo com Anderson Harayashiki Moreira, professor do curso de Engenharia de Controle e Automação e coordenador da equipe de robótica do IMT, o aumento na participação também evidencia o crescente interesse das escolas por aulas de robótica, cultura maker e programação.
“Esses temas estão cada vez mais presentes nas instituições de ensino, impulsionados pelas diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), em especial a BNCC de Computação. Essa movimentação demonstra um alinhamento importante a práticas pedagógicas que estimulam o protagonismo dos alunos e a aplicação prática do conhecimento, abordagem totalmente alinhada aos princípios da Mauá, que valoriza a aplicação dos conceitos em projetos reais e concretos”, destaca.
Mostra Nacional de Robótica e a formação em robótica
Além da Olimpíada, no mesmo dia, o Instituto Mauá de Tecnologia também sediará a etapa estadual da Mostra Nacional de Robótica (MNR), um congresso científico dedicado à robótica, que reúne alunos desde a educação básica até a pós-graduação e cursos de especialização.
Assim, o Instituto será palco de um evento completo, com um dia especial voltado a simpósios, palestras e à presença de especialistas da área, com o objetivo de fortalecer ainda mais os estudos em Engenharia de Controle e Automação e na robótica nacional.
“A Mauá sempre foi amplamente reconhecida pelo desempenho em competições no âmbito universitário. Receber eventos desse porte reforça nosso compromisso com a transformação da educação por meio de projetos práticos e do uso de metodologias ativas de ensino, como o Project Based Learning (PBL). Além disso, consolida nossa posição de destaque no cenário da robótica no Brasil”, complementa o professor.
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