Engenheiros da Mauá vão ao Chile para acompanhar a construção do Telescópio Gigante Magalhães
O grupo também aproveitou para visitar diversos outros telescópios e observatórios para a troca de informações e experiências
O grupo de engenheiros do IMT visitou diversos telescópios observatórios para a troca de informações e experiências.
Os engenheiros do Núcleo de Sistemas Eletrônicos Embarcados (NSEE) do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT), que participam do projeto do Telescópio Gigante Magalhães (GMT), visitaram neste mês o Deserto do Atacama, no Chile, para conhecer o local onde será construído o telescópio. Desde 2017, o IMT, em cooperação com outras instituições acadêmicas, participa do projeto de construção do GMT, considerado um dos mais poderosos telescópios do mundo, que visa aprimorar os estudos do espaço com base em observações em solo.
O IMT está cada vez mais envolvido no projeto para aprimorar tecnologias que irão melhorar a qualidade dos dados a serem gerados, tais como: simulador WFPT e a interface de controle empregada no telescópio. O engenheiro Daniel Dalla Vecchia Gueter, que também faz parte da equipe atuante no laboratório de pesquisa NSEE, ainda afirma que o Telescópio Gigante Magalhães é o maior e mais potente telescópio terrestre.
“Composto por sete espelhos de 8 metros de diâmetro, o GMT vai obter dados e imagens de elementos que compõem o universo, como planetas, galáxias e buracos negros. A Mauá contribui com o projeto do GMT desenvolvendo soluções em softwares e tecnologias de controle relativos a diversos sistemas e subsistemas do telescópio”, diz.
Trocas de experiências no Chile
Além da visita ao local da construção do GMT no Observatório de Las Campanas, situado no Deserto do Atacama, o grupo de engenheiros do IMT também visitou diversos outros telescópios e observatórios para a troca de informações e experiências. Nesses outros locais, há os telescópios Victor Blanco em Cerro Tololo, o Telescópio Gemini em Cerro Pachón e os atuais Telescópios de Magalhães em Las Campanas.
“Logo, com as referências obtidas com os telescópios já existentes e ao observar pessoalmente as características de onde será construído o GMT, tem-se mais conhecimento para desenvolver os sistemas de controle do telescópio, trabalho cuja responsabilidade pertence ao time de Software & Controls do GMT, com o qual o IMT tem interface e trabalha em conjunto. Além disso, o grupo utilizou a visita para colocar em funcionamento todo o sistema (Enviromental Monitoring Facility (EMF) do GMT, sistema já existente, utilizado para obter dados locais, como temperatura, pressão e velocidade do vento e precipitação”, informou
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