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Atividades extensionistas da Mauá promovem diálogo com a sociedade e a resolução de problemas locais

Cursos de graduação agora têm 10% da carga horária em atividades de extensão

Desde janeiro, os cursos de graduação de todas as instituições de ensino superior do País terão de prever, em suas matrizes curriculares, a participação mínima e obrigatória de 10% da carga horária discente em atividades de extensão com a comunidade externa. O objetivo da resolução, apresentada pelo MEC, é desenvolver e oferecer soluções para problemas da sociedade, de forma positiva e colaborativa, ou seja, de modo que possa haver um diálogo com a comunidade atendida. A professora Cláudia Facca, coordenadora do Núcleo de Extensão Universitária do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT), lembra que, historicamente, o IMT sempre desenvolveu muitas atividades desse tipo.

"Mesmo antes das primeiras conversas sobre as diretrizes apresentadas na resolução, em 2018, todos os nossos cursos já trabalhavam com atividades extensionistas com a comunidade, como o Programa de Alfabetização de Adultos (ProAlfa), realizado pelos alunos para ajudar a formação e alfabetização de adultos da região de São Caetano do Sul, e o Grand Challenges Scholars Program (GCSP), programa internacional cujo objetivo é desenvolver competências específicas em futuros profissionais, no caso, de Engenharia, Design e Administração em formação na Mauá, para enfrentar os problemas mais relevantes da humanidade”, lembra a professora. As atividades de extensão podem ser realizadas por meio de cinco modalidades: programa, projeto, curso/oficina, evento ou prestação de serviços.

No entanto, desde o começo de 2023, as atividades extensionistas passaram a ser obrigatórias para todo estudante que ingressasse nas novas matrizes curriculares dos cursos de graduação, em todas as instituições de ensino superior no Brasil. Essas atividades precisam ser desenvolvidas de forma colaborativa, ou seja, numa via de mão dupla. “Os alunos oferecem soluções para problemas da sociedade, apresentados por qualquer entidade externa, seja outra instituição de ensino, empresas, ONGs, ou qualquer tipo de organização. Os alunos aplicam os conhecimentos para solucionar problemas reais, e a sociedade precisa dar um feedback aos alunos, quanto à solução aplicada, se está ou não dando resultado”, lembra a professora Claudia. 

As atividades de extensão desenvolvidas pelos alunos podem ser realizadas por meio de cinco modalidades: programa, projeto, curso/oficina, evento ou prestação de serviços. O Centro de Pesquisas do IMT está bastante envolvido nas atividades de extensão porque, por natureza, já presta serviços para a comunidade e a indústria na solução de problemas. “Portanto, a Mauá já tem essa cultura de trabalhar em prol da sociedade. Estamos somente fazendo ajustes para nos adaptar totalmente às diretrizes exigidas pela legislação”, conclui Cláudia.