Egresso do curso de Engenharia Química da Mauá lembra da formação generalista, mas com um olhar atento aos detalhes
André Panico é Territory Manager na Magnakron, empresa química americana
Apaixonado por ciências exatas, André Panico não teve dúvidas em cursar Engenharia Química no Instituto Mauá de Tecnologia (IMT). Formado em 1996, o ex-aluno conta que o ensino do IMT foi extremamente importante para ampliar os seus horizontes e conhecimentos, o que o fez alcançar importantes cargos ao longo da carreira. André Panico ex-aluno em Engenharia Química, formado em 1996.
“Sabemos que se formar na Mauá não é nada fácil. É preciso muita dedicação e comprometimento com os estudos. Tive a oportunidade de conviver com grandes professores e com o alto nível de exigência deles. Além do mais, a instituição me desafiou em outros aspectos, que vão além da grade curricular. Nesse caso, por exemplo, é preciso ser generalista, mas sem perder o olhar atento aos detalhes e aos problemas inerentes à sociedade”, relata André.
A vida profissional começou a decolar ainda durante a graduação. No quarto ano, ele começou a estagiar na Shell Química, empresa em que foi efetivado após se formar. “Percebi que estava no lugar certo, fazendo exatamente aquilo de que gostava. Essa experiência me estimulou a realizar uma pós-graduação em Administração e Marketing, em 2001. Desde então, construí a minha carreira na área de vendas e marketing em grandes empresas químicas nacionais e internacionais, como Stepan, BASF e Oxiteno, todas focadas nos mercados de insumos para cosméticos e domissanitários”, lembra o engenheiro.
Todas essas experiências profissionais e a formação acadêmica, principalmente na graduação, proporcionaram importantes conquistas na sua carreira. Hoje em dia, aos 49 anos, o ex-aluno da Mauá é Territory Manager (gerente de território) na Magnakron, empresa química americana que fabrica e comercializa matérias-primas para diversos mercados: cosméticos, tintas, fármacos etc. “Como responsável pela empresa no Brasil, uso minhas capacidades de generalista a todo instante. Já não estou mais tão envolvido em temas técnicos, mas não tenho dúvidas de que a bagagem acadêmica da Mauá embasa e sustenta todas as minhas decisões estratégicas”, pontua.
Quanto ao futuro, André salienta que não há como fugir das constantes mudanças do mundo, até mesmo na indústria química. “Nos 25 anos de formado, já pude perceber grandes mudanças no mundo, na sociedade e no mercado de trabalho, em virtude do surgimento de novas tecnologias e novas invenções. Nesse sentido, vejo a crescente importância da indústria química na construção de um mundo mais eficiente, mais sustentável e mais regenerativo. Vale destacar que os valores ESG (governança ambiental, social e corporativa) estão cada vez mais presentes e necessários e, para isso, precisamos de profissionais altamente qualificados e questionadores”, conclui.
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