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edição 138 - Novembro de 2022

Mauá cria nova entidade estudantil voltada para o metaverso

Com desenvolvimento de tecnologias especiais, a entidade busca trazer experiências imersivas para o IMT

Metaverso Projeto tem o propósito de desenvolver iniciativas para a interação dos alunos além das salas de aula físicas.No primeiro semestre, a partir de discussões com alunos e professores, surgiu a ideia de trazer uma nova experiência para os alunos do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT), com atividades no metaverso. A nova atividade extracurricular tem o propósito de desenvolver iniciativas para interação dos alunos além das salas de aula físicas.

“Desde o início do ano, começamos a chamar outros alunos que tinham interesse na área, tanto da Engenharia da Computação, quanto alunos de Design. Então, começamos a definir as rotinas de trabalho, para poder começar a criar essas experiências imersivas no ambiente virtual”, conta o professor de Engenharia da Computação, Murilo Zanini.

No primeiro momento, eles passaram a pensar no planejamento e no levantamento de possibilidades, enquanto a Mauá estava fazendo aquisição de alguns Oculus Quest (equipamentos especiais para realidade virtual). “A realidade virtual é um dos modos promissores de interação com o metaverso. Então, com a chegada dos Oculus, já no segundo semestre, começamos a fazer os desenvolvimentos e as validações daquilo que havíamos pesquisado, procurando criar experiências imersivas para entender em que conseguiríamos contribuir para a Mauá e a pesquisa acadêmica”, acrescenta.

Com a divisão de áreas internas, os alunos têm trabalhado com grupos de experiência do usuário, desenvolvimento com JavaScript, desenvolvimento em Unity e em periféricos, atuando com a eletrônica embarcada, que interage com o metaverso. “Entendemos que a experiência só é completa a partir do momento em que trazemos as informações do mundo externo para o nosso mundo virtual, e também levamos informações do mundo virtual para o mundo externo”, ressalta Zanini.

Os alunos interessados podem entrar em contato com o professor Murilo e, para o próximo ano, deve haver um novo processo seletivo para participar da atividade extracurricular. Como explica o professor, o estudante que desejar entrar no projeto tem de ser bastante participativo e querer conhecer mais. “Tem de querer ajudar os outros a evoluírem como um time. Buscamos trazer esse formato, como é no mercado de trabalho, para a equipe, para entender que existem responsabilidades de cada um.”

Com isso, a nova entidade voltada ao metaverso trará novas experiências imersivas e de aprendizagem aos estudantes. “Ela é importante, tanto para mostrar aos alunos o que é o IMT, quanto para poder utilizar isso nos ensaios de laboratório, de acordo com as tendências de tecnologia”, finaliza Zanini.

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