INFOMAUÁ Mauá
edição 135 - Agosto de 2022

Engenheiro mecânico formado no IMT relembra sua trajetória profissional e a disciplina na graduação

Sérgio Afonso Zini ganhou destaque em empresas multinacionais e hoje é sócio da Brasilpar

Ex aluno Sergio Zini Sérgio Afonso Zini foi aluno da turma 18.000 de Engenharia Mecânica do IMT.

Aluno da turma 18.000 de Engenharia Mecânica do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT), Sérgio Afonso Zini atuou no setor no Brasil, Estados Unidos e Bélgica. Com destaque no mercado de trabalho e boa formação acadêmica, atualmente o engenheiro é sócio da Brasilpar, uma das empresas mais tradicionais de fusões e aquisições e de assessoria financeira para investimentos e negócios do País.

Zini conta que desde sempre soube que desejaria ser engenheiro e, aos 17 anos, ingressou na Mauá. Aluno disciplinado, foi assistente de professores e concluiu o curso em 1983, quando também passou a atuar no mercado como estagiário na Eletrocloro, uma empresa do Grupo Solvay. “Nesse mesmo grupo, fui efetivado como engenheiro mecânico e trabalhei em diferentes áreas e empresas, nas quais atuei por 39 anos”, relembra. Com o grupo empresarial, o engenheiro passou pelo setor comercial e de logística, ocupou cargos de vice-presidência e presidência em outras empresas da Companhia, além de ter atuado em diferentes localidades, como Curitiba, Bruxelas e Nova Iorque.

Mesmo com a residência americana, o nascimento de seu neto fez com que o empresário decidisse voltar para o Brasil. “Nesse momento, fiz contatos com colegas de muito tempo, que são donos da Brasilpar. Conversamos bastante e eles me convidaram para ser sócio.” Em janeiro, Zini assumiu a sociedade de uma das empresas de fusões e aquisições mais antigas e tradicionais do Brasil. “Com isso, voltei a morar no Brasil, muito contente e com novos desafios nessa área financeira.” Para complementar sua formação, o engenheiro realizou especializações na ESPM, IMD e na London Business School

Zini destaca, ainda, que sua formação na Mauá abriu caminhos de crescimento na indústria. “Ter levado  a sério os cinco anos de graduação me deu uma visão muito clara desse mercado. Ter a disciplina e professores muito capacitados foi fundamental.” O ex-aluno também relembra a importância da proximidade da Mauá com a indústria e de seus laboratórios, centros de pesquisas e análises. “Até hoje, tenho outros colegas que também foram destaque em grandes empresas. Esse tipo de formação fez toda a diferença.”

Nesse campo, o sócio da Brasilpar explica que, para crescer, o País precisa de mais profissionais bem formados no mercado de trabalho. “Quando me formei, era uma época muito difícil, com recessão e inflação alta, mas eu estava bem qualificado e bem formado. Todo meu esforço me trouxe para onde estou hoje”, ressalta. “Atualmente, o Brasil carece de muita infraestrutura e isso envolve também engenheiros que estejam adequados para a demanda do mercado”, finaliza.

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