Do Instituto Mauá de Tecnologia às 100 Mulheres Poderosas do Agro
Graduada em Engenharia de Alimentos, Renata Nascimento estudou na Mauá e hoje é gerente de P&D Inovação Plant-Based na Seara
Atualmente, Renata Nascimento é gerente da área de Pesquisa e Desenvolvimento de produtos plant-based na Seara.
A engenheira Renata Nascimento formou-se no Instituto Mauá de Tecnologia - IMT em 1999. Passou por grandes empresas nacionais e multinacionais, como o Frigorífico Marba e a Sadia, e atualmente é gerente da área de Pesquisa e Desenvolvimento de produtos plant-based na Seara. Neste ano, em reconhecimento a seu trabalho, foi apontada como uma das 100 Mulheres Poderosas do Agro, pela revista Forbes.
Desde o início de sua trajetória profissional na área de alimentos, há 21 anos, ela tem trabalhado em alternativas para nutrição e alimentação da população. Após sua primeira experiência, no Frigorífico Marba, Renata passou a atuar no desenvolvimento de produtos e em aplicação e, com isso, ganhou diversos prêmios de reconhecimento. Foi durante sua experiência na JBS que a engenheira entrou no segmento de alternativas de proteínas na alimentação e, com os produtos à base de plantas, encontrou um novo caminho, que lhe rendeu ainda mais êxito.
Com forte formação acadêmica, Renata conta que, para atuar na área, foi necessário sempre buscar mais conhecimento e continuar se atualizando no mercado. Para tanto, os ensinamentos na Mauá foram essenciais. "Enxergo a formação da Mauá como uma formação muito sólida, que ensina a gente a ser um profissional, não simplesmente um técnico. O engenheiro do IMT é um profissional muito completo, e isso é um grande diferencial de que me apoderei para a minha vida profissional", explica. "A Mauá oferece o conteúdo e também ensina a encontrar os caminhos para a solução dos problemas, com a contínua busca de mais informações." Além da graduação no Instituto, a gerente de Inovação Tecnológica tem mestrado e doutorado em Tecnologia de Alimentos pela UNICAMP.
Atualmente Renata tem trabalhado com a implementação de novas linhas de produção na empresa em que trabalha, atendendo um mercado que tem crescido cada vez mais: o de produtos feitos 100% com base em plantas com características sensoriais e nutricionais análogas à proteína animal. "Quando a gente enxerga nossa responsabilidade no fornecimento de alimentos, vemos que, como profissionais, não só podemos contribuir para disponibilizar esses produtos, como também precisamos aumentar a oferta e viabilizar essas alternativas de alimento de forma segura, acessível e democrática", completa Renata.
O caminho que a executiva percorre em sua história profissional tem sido um grande sucesso para a área em que atua. Um grande exemplo disso foi sua nomeação para a lista das "100 Mulheres Poderosas do Agro", um feito do qual Renata sente orgulho e leva como impulso para trazer ainda mais inovação para o setor alimentício. "Para mim, foi uma surpresa muito grande, mas acredito que estou na lista por ter conseguido, durante minha trajetória, conciliar o conhecimento técnico com a entrega de resultados", relata.
Para a profissional, o desenvolvimento é fundamental para o setor. "É com isso que você começa a se destacar, propondo soluções inovadoras e projetos efetivos. O reconhecimento acontece quando você aprende a pensar fora da caixa. Fico feliz de saber que essa direção da busca de conhecimento foi certeira e me trouxe até aqui", conclui Renata.
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