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edição 125 - Agosto de 2021

Aplicações financeiras: qual a melhor maneira de investir neste momento da economia?

O Superintendente Geral do Instituto Mauá de Tecnologia, prof. Francisco Olivieri, reforça que existem investimentos para todos os perfis: conservador, moderado e arrojado.

Há quem diga que “dinheiro parado é dinheiro perdido”. Mas o que isso realmente significa? Diversas oportunidades de investimento são deixadas de lado quando se opta por manter uma determinada quantia na conta corrente de um banco ou até mesmo na conta-poupança. Por isso, a preocupação com aplicações financeiras saudáveis deve nortear os passos de qualquer pessoa que queira potencializar seus recursos financeiros. E o dilema principal passa a ser: correr riscos ou não?

Na visão do Superintendente Geral do Instituto Mauá de Tecnologia, prof. Francisco Olivieri, é primordial ter em mente que não há mágica nem milagre. “Risco e retorno estão diretamente atrelados. Não dá para ganhar muito correndo pouco risco”, destaca o Professor Mestre. O prof. Olivieri, por sua vez, reforça que existem investimentos para todos os perfis: conservador, moderado e arrojado. Além disso, definir quais são os objetivos e prazos é fundamental para aplicações de sucesso.

Neste momento, você pode estar se perguntando: como descobrir qual é o meu perfil? O Superintendente Geral da Mauá esclarece que, para saber seu nível de aversão ao risco, ou seja, seu perfil de investimento, a recomendação é responder ao questionário, que pode ser disponibilizado pelo seu banco ou corretora de valores, sempre que desejar realizar uma aplicação financeira. A seguir, entenda oportunidades interessantes para cada tipo de investidor.

A preocupação com aplicações financeiras saudáveis deve nortear os passos de qualquer pessoa que deseje potencializar seus recursos financeiros.

Conservador

Considerando o atual cenário econômico em que a taxa básica de juros (Selic) é negativa, isto é, menor do que a taxa de inflação (IPCA), uma boa opção de investimento conservador, com mínimo risco, e com prazo de até 9 anos, é o Tesouro Direto na modalidade TESOURO IPCA, que paga uma taxa de juros de 3,65% ao ano, mais inflação. “Bem acima da caderneta de poupança”, aponta Olivieri.

Moderado

Se você for um investidor com moderada aversão ao risco, escolha um fundo de investimentos multimercado. O administrador do fundo distribuirá o dinheiro em ativos diferentes, buscando rentabilidade com diversificação de risco. Nesse contexto, existem fundos que rendem taxas de juros superiores às do CDI.

Arrojado

No caso de o seu perfil corresponder ao arrojado, busque fundos de renda variável. Aqueles que, em sua maior parte, são constituídos por ações e podem ter o risco minimizado se fizerem parte de uma carteira de investimentos diversificada. Os fundos atrelados ao Ibovespa têm gerado boa rentabilidade. Os  compostos por ações de mercados diversificados ou até lastreados em empresas estrangeiras também são boas opções. Ainda, existem boas chances nos IPOs programados. “Aí, você estará fugindo dos fundos, porém, cuidado. Investir em ações requer um bom conhecimento do mercado”, finaliza o Superintendente Geral da Mauá.

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