Orientação vocacional é determinante na escolha da carreira, diz diretor da Embraer
Ex-aluno da Mauá, Rodrigo Guimarães Cristofi, diretor de operações de uma Join Venture da Embraer no México conta como optou pela engenharia e faz um panorama de sua carreira até os dias de hoje
Rodrigo Guimarães Cristofi, egresso da Mauá e hoje diretor de operações de uma Joint Venture da Embraer no México.A escolha da profissão não é tarefa fácil para quem está iniciando uma graduação. Como identificar as opções que o mercado oferece e as próprias áreas de aptidão, como exatas, humanas, biológicas? Para o ex-aluno do Instituto Mauá de Tecnologia, Rodrigo Guimarães Cristofi, um fator determinante para a escolha de seu curso e instituição foi uma Orientação Vocacional que realizou aos 17 anos.
Assim que entrou na Mauá, no ciclo básico, Rodrigo foi descobrindo sua identificação com o curso de Engenharia Mecânica. No processo da graduação, desenvolveu a capacidade de pensar "fora da caixa", analisar os problemas e buscar alternativas para resolvê-los. Depois de sua passagem pela instituição, sua trajetória profissional foi levada para a área industrial. O engenheiro também realizou diferentes especializações no Brasil, Estados Unidos, China e Emirados Árabes. Experiências que foram de extrema importância para a sua formação.
"Atualmente sou COO (diretor de operações) de uma Joint Venture da Embraer no México. Comecei minha carreira como trainee em planejamento industrial, na Elevadores Atlas, depois atuei como engenheiro de manufatura, onde participei de processos de transferência de tecnologias da Europa para o Brasil, já como Elevadores Atlas-Schindler. Na Embraer fui supervisor de produção, gerente de manufatura, gerente de manutenção, gerente de infraestrutura e facilities, gerente de fabricação e processos especiais", destaca Rodrigo.
O ex-aluno destaca que agora, como responsável pela operação, cuida das áreas de Planejamento, Engenharia de Manufatura, Compras, Logística, Qualidade, Melhoria Contínua Produção. "Hoje acompanho os resultados da operação, defino as estratégias e avalio os riscos para a nossa operação atender da melhor forma possível a todos os nossos stakeholders. Em paralelo, eu treino, qualifico e desafio as pessoas a se desenvolverem para crescer dentro da organização. Não existe bons trabalhos sem envolver pessoas", destaca o engenheiro.
O que vem pela frente?
No futuro, Rodrigo conta que gostaria de conhecer um pouco mais do processo de montagem final dos aviões e, com isso, completar o conhecimento de todo o processo de manufatura e testes de uma aeronave. O próximo passo deve acontecer em breve e faz parte do seu plano de carreira pessoal.
Mas, além da carreira, o engenheiro faz questão de viver momentos especiais com sua família e amigos e, quando está no Brasil, gosta de desfrutar a natureza e andar a cavalo.
Para quem está começando...
Para quem escolheu a carreira da engenharia, eu digo: "não tenham medo de mudar e de experimentar. Construa a sua carreira com basea em conhecimentos teóricos e práticos. Incentive as pessoas ao seu redor, desafiando-as e desafie-se a você mesmo. Há muita oportunidade no mercado. Permita-se."
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