edição 41 - Maio de 2013

A ex-aluna de Engenharia de Alimentos do Instituto Mauá de Tecnologia, Liza Bevilaqua, sempre quis trabalhar com alimentos infantis. A oportunidade para ingressar nessa área surgiu quando recebeu propostas da Coca-Cola e Nestlé, ao mesmo tempo. Liza decidiu seguir seu desejo e optou por ingressar na Nestlé, na qual já está há cinco anos.
A carreira da ex-aluna começou como estagiária na Refino de Óleos Brasil, do Grupo Vigor. Após um ano, transferiu-se para a unidade de laticínios da mesma empresa, em que ficou por mais cinco anos. Antes de chegar à Nestlé, Liza ainda trabalhou por quase três anos na Danone.
Em sua carreira, a engenheira passou pelas áreas de Desenvolvimento de Produto, Garantia e Controle de Qualidade, Assuntos Regulatórios, bem como a área de Fabricação. Atualmente, é responsável pela área de Desenvolvimento de Fornecedores da Nestlé. Suas tarefas diárias englobam o contato com profissionais do mundo inteiro e o gerenciamento de uma equipe que aprova todas as matérias-primas utilizadas para a fabricação dos produtos e os materiais das respectivas embalagens.
A ex-aluna conta que, desde criança, gostava de cozinhar e interessava-se pela parte nutricional dos alimentos. Após descobrir que o Instituto Mauá de Tecnologia era uma das melhores instituições de ensino superior do Brasil no curso que procurava, Engenharia de Alimentos, não teve dúvidas pela opção. ?A Mauá nos prepara para a prática e foca muito o desenvolvimento de seus alunos, ensinando-os a ter persistência. Também possui ótima infraestrutura e laboratórios?, afirma. Formada na turma de 2000, hoje, aos 35 anos, Liza relata ainda possuir contato com seus professores.
Para os alunos do curso de Engenharia de Alimentos, Liza recomenda um período de um a dois anos trabalhando na área para poder direcionar o foco. ?A Engenharia de forma geral é multifuncional; você pode trabalhar em muitas áreas e exercer diversas funções. A atitude e postura contam muito. Tem de ter ousadia, coragem, vestir a camisa, sem mudar muitas vezes de emprego?, explica. De acordo com ela, há uma carência de profissionais de sua área não no sentido quantitativo, mas qualitativo.