Fernando Martins, professor da Mauá, faz parte da equipe de ciclismo que conquistou a 3.ª colocação na Race Across America
Prova é considerada uma das mais clássicas corridas de longa distância do universo do ciclismo
Eng. Fernando Martins da Divisão de Eletrônica e Telecomunicações do Centro de Pesquisas, participau do Race Across America.Ter um hobby é fundamental para conseguir aliviar as tensões e os estresses diários, além de ser um importante aliado na busca pela satisfação pessoal. O Engenheiro da Divisão de Eletrônica e Telecomunicações do Centro de Pesquisas (CP) do Instituto Mauá de Tecnologia, Fernando Martins, dedica-se ao ciclismo desde os 13 anos. Além de praticar a atividade em busca de satisfação e momentos de alegria, Martins ainda consegue participar de importantes competições, como a Race Across America (RAAM).
Com um percurso de 5 mil km, a RAAM é uma das mais clássicas corridas de longa distância no universo do ciclismo. Desde 1982, é aberta para amadores e profissionais, em equipes individuais e de revezamento para duas, quatro e oito pessoas. Não há outra corrida de bicicleta no mundo comparável à RAAM. Sua última edição teve largada na Costa Oeste (Oceanside, na Califórnia), em 18 de junho, rumo à Costa Leste (Annapolis, Maryland), cruzando 12 estados estadunidenses, num relevo acidentado, subindo 52 mil metros de montanhas, ao longo de um trajeto de 5 mil km.
Sem dias de descanso, o limite para completar a corrida é de 12 dias, tanto para o individual, quanto para as equipes. O time RAAM Brasil, com revezamento de oito, terminou a competição em terceiro lugar na classe, finalizando o percurso em seis dias, 12 horas e 57 minutos, com a média de 19,36 milhas por hora (cerca de 30 km/h), o que fez a equipe conquistar o recorde sul-americano, na categoria Octeto.
O time RAAM Brasil finalizou a competição em 3.º lugar na classe e conquistou o recorde sul-americano, na categoria Octeto.“Essa é a RAAM. Nela, o relógio nunca para! Isso quer dizer que os competidores não são obrigados a dormir e muitas equipes não param um minuto sequer, sempre mantendo um ciclista pedalando. Esse esporte me trouxe muita força de vontade e resiliência para enfrentar os desafios profissionais que enfrentamos. Lembro que, ainda no ensino básico, aos 10 anos, praticava atletismo, mil metros rasos e jogava basquete, porém o ciclismo sempre foi minha paixão. Além do esporte, tento reservar um tempinho para o violão e os carros antigos”, detalha o professor.
Martins lembra que a condição física conquistada ao longo dos últimos 30 anos foi importante para resistir à RAAM. “Já estava devidamente adaptado a tantas horas em cima da bike, porém meu treinador, Cadu Polazzo, modificou o treino para que eu tivesse estímulos semelhantes aos da prova e, assim, com planejamento e metodologia esportiva, eu conseguisse desempenhar a força que normalmente eu apresentava no dia a dia, além dos ajustes necessários na alimentação, tanto na fase de preparação, em torno de dois anos, quanto durante a competição. Por fim, agradeço aos amigos, familiares e à minha esposa, que tanto nos deram força para a competição”, conclui o ciclista.
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