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DEMANDA EM ALTA
O avanço nas áreas de telecomunicação e geração de energia garante um cenário de múltiplas opções ao profissional com formação em Engenharia Elétrica
Usina Hidrelétrica de Itaipu, localizada em Foz do Iguaçu, teve sua operação interrompida na noite do dia 10 de novembro
O apagão energético que atingiu 18 estados do Brasil em 10 de novembro é um bom exemplo do quanto o profissional com formação em Engenharia Elétrica é versátil e de grande importância no cenário atual. O acompanhamento dos sistemas de geração de energia, bem como toda a dinâmica exigida para reativar um sistema dessa complexidade passam pelas mãos de engenheiros eletricistas. "Estamos importando engenheiros nessa especialidade, devido a expansão da economia no País e a demanda ser maior do que a oferta de profissionais”, adverte o professor José Carlos de Souza Junior, coordenador do curso de Engenharia Elétrica da Mauá.
Na Mauá, o curso de Engenharia Elétrica possui duas opções de especialização: eletrônica e eletrotécnica (sistemas de energia). As duas áreas têm forte demanda por profissionais bem formados e a tendência é que essa busca acentue-se ainda mais. O avanço nos sistemas de telecomunicações, a conscientização ambiental que impulsiona as construções inteligentes e os modernos processos adotados na área Química, tudo isso implica a utilização de equipamentos e sistemas eletrônicos que o engenheiro eletricista domina.
O mesmo aquecimento de mercado acontece na área de Sistemas de Geração de Energia. As discussões sobre infraestrutura do País e a implementação do pré-sal são exemplos de setores que estão provocando o surgimento de novas vagas no mercado de trabalho, para profissionais com formação em sistemas de alimentação de energia, redes de geração, distribuição e recepção de energia elétrica, sistemas de acionamento e controle de máquinas elétricas, desenvolvimento de circuitos elétricos e para atuarem junto das áreas de pesquisa de fontes alternativas de energia.
“Em geral, a Elétrica é a área mais abstrata da Engenharia para o aluno que ingressa na faculdade. A globalização, o avanço tecnológico e as novas demandas do mercado são instrumentos de estímulo, um ponto de referência que torna a aplicabilidade da profissão mais visível para os futuros engenheiros. Quando dizemos que esse profissional pode atuar de forma decisiva nos processos de melhoria para evitar novos apagões energéticos no País é algo que todo mundo consegue entender e percebe a real importância dessa especialidade no mercado”, esclarece o professor José Carlos.
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