edição 58 - Dezembro de 2014
Alunos do Instituto Mauá de Tecnologia trocam experiências por meio do programa Ciência sem Fronteiras
O Ciência sem Fronteiras é um programa que promove o intercâmbio para aqueles alunos que cursam a graduação e pós-graduação, em 18 áreas. Por meio dele, os interessados têm a oportunidade de estudar, realizar pesquisas e estagiar no exterior com a finalidade de aprimorarem seus conhecimentos e ganharem currículos competitivos. A iniciativa é fruto do esforço do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação - MCTI e do Ministério da Educação e Cultura - MEC.
Desde que o programa foi lançado, há três anos, o Instituto Mauá de Tecnologia participa do projeto e mais de 190 alunos da Instituição já foram contemplados com a bolsa em questão. A expectativa para o próximo ano é alcançar um total de 400 bolsistas. Essa bolsa custeia a permanência do aluno pelo período de estudo no exterior (de 12 a 18 meses). Além da mensalidade na moeda local, são concedidos auxílio-instalação, seguro-saúde, auxílio-deslocamento e material didático para a compra de computador portátil ou tablet.
A Mauá participa de todo o processo, divulgando o programa e os editais, homologando as candidaturas, orientando os alunos em todas as fases do programa: candidatura, aplicação nos parceiros e universidades no exterior, providências pré-embarque, atividades no exterior e também no retorno da viagem.
Para a coordenadora institucional do Programa Ciência sem Fronteiras na Mauá, professora Edilene Adell, o programa tem cumprido seus objetivos, tanto na formação e vivência internacional dos alunos, quanto no processo de internacionalização institucional." A competência, dedicação e o comprometimento dos nossos alunos no exterior também têm sido notórios, ampliando contatos e parcerias de Universidades e Institutos internacionais".
Entre os países que já receberam alunos do Instituto Mauá de Tecnologia estão Reino Unido, Alemanha, Estados Unidos, Bélgica, França, Portugal, Coreia do Sul, Espanha, Finlândia, Holanda, Hungria, Japão, Austrália, Canadá, Irlanda, Noruega e Suécia.
Para o aluno do curso de Engenharia Química, Bruno Mourisco, que morou na Alemanha durante 11 meses por meio do Ciência sem Fronteiras, sua experiência gerou muito aprendizado. "Agora compreendo por-que um intercâmbio é tão bem visto mundo afora. Muitas coisas que não aprendemos na escola nem na universidade só podem ser compreendidas quando vivenciadas. E o programa proporcionou experiência de vida, aprendi a vencer desafios do dia a dia", comenta Bruno.
Além das experiências pessoais, Bruno também cita a possibilidade de crescimento acadêmico. "A convite de um professor da universidade em que estudei na Alemanha, tive oportunidade de participar de uma pesquisa científica. Esse trabalho foi todo realizado em alemão, o que me proporcionou uma evolução significativa no idioma", fala Bruno.
Segundo o Prof. José Carlos de Souza Junior, reitor do Centro Universitário do Instituto Mauá de Tecnologia, o programa é relevante não só para os alunos como também para a Instituição. "Nossos alunos retornam com mais maturidade e com experiências enriquecedoras, tanto para eles, quanto para nós que, por meio deles, conseguimos entender e conhecer um pouco mais sobre diferentes países e suas culturas", diz o reitor.
