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edição 167 - Setembro de 2025

Talento Mauá eleva a Ciência de Dados na Meta

Ex-aluna de Engenharia Civil aplica a base da Mauá para liderar projetos globais de IA

Recém-transferida para Nova Iorque, onde assumiu um cargo global na equipe de Data Science & Marketing da Meta, a engenheira civil Amanda Laterza é exemplo de como uma formação técnica sólida pode impulsionar carreiras na ciência de dados e na inteligência artificial. Aos 30 anos, ela já passou por empresas renomadas como Ambev, Vivo e ThoughtWorks antes de chegar à controladoria do Facebook e do Instagram, sempre convertendo números em estratégia de negócios, habilidade cultivada nos laboratórios da Mauá.

Em 2012, iniciou sua graduação, alternando cálculos estruturais com aulas práticas. O estágio veio em 2015, quando começou a atuar em obras. A disciplina moldada no campus logo migrou para a logística da Ambev, onde, em 2017, descobriu o poder dos dados na tomada de decisões e fez a transição dos canteiros de obra para a análise de dados. Depois, ingressou na Vivo, concluiu uma pós-graduação em Data Science na FIA, premiada pelo melhor TCC sobre previsão de incidentes. No ano seguinte, já na ThoughtWorks, mergulhou em projetos de machine learning, redes neurais e processamento de linguagem natural para clientes em toda a América (América do Norte e América Latina), entregando resultados em inglês e espanhol.

. Amanda Laterza, ex-aluna de engenharia civil da Mauá, lidera projetos globais de IA na Meta.Dois anos depois, a Meta recrutou-a para uma posição global. Enquanto liderava análises para marcas de vários continentes, Amanda cursou Inteligência Artificial na Poli-USP e fez um programa de negócios no INSEAD, na França, ampliando sua visão estratégica. “Na Mauá adquiri uma base muito sólida em raciocínio lógico, resolução de problemas e pensamento estruturado, habilidades essenciais para qualquer área que exija análise e tomada de decisão”, afirma.

A abordagem prática da graduação também foi decisiva na transição para Inteligência Artificial. “Aprendi a trabalhar em projetos multidisciplinares e a comunicar soluções técnicas de forma clara, algo essencial no meu trabalho atual com clientes globais”, comenta.

Para Amanda, o mercado de dados cresce rapidamente e está cada vez mais seletivo: dominar Python, SQL, computação em nuvem e ética aplicada é requisito, não diferencial. Ao recordar a escolha pela Mauá, ela destaca a reputação da Instituição em Engenharia e sua forte conexão com o mercado. “Essa combinação entre tradição acadêmica e inovação tecnológica continua a moldar profissionais prontos para se reinventar”, conclui.

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